29.2.04

PARA LER
No Mil Folhas de ontem, aqui, Carlos Pessoa escreve sobre Cosey e Une maison de Frank L. Wright.

27.2.04

O ÚLTIMO TINTIM
Chega hoje ao fim a colecção do Tintim editada pelo Público. Sobre o último volume, Tintim e os Pícaros, podem ler mais aqui. Entretanto, parece que está prevista para breve a publicação de um livro com todos os textos de Carlos Pessoa que foram saindo a acompanhar os livros. Daremos notícias...

26.2.04

ORIGENS
Entre as leituras da Regra de S. Bento, das Cantigas de Escárnio e Mal Dizer e de alguns textos de José Mattoso, ando mais pela Idade Média do que pelos caminhos da bd… Mas hoje, tentando pensar nos pontos comuns, voltei a uma das mais belas obras monumentais da Idade Média galego-portuguesa: as Cantigas de Santa Maria, de Afonso X, o Sábio. E está lá tudo, a beleza da versificação, o código poético da época e… as histórias aos quadradinhos. Vejam lá:


Cantigas de Santa Maria, séc. XIII

25.2.04

ILUSTRADOR DE NOVA IORQUE
Jordin Isip, ilustrador, publica em vários periódicos, como The New York Times, Rolling Stone, Time Magazine, entre outros. Participou em diversas exposições, quer individuais quer em grupo, e o seu trabalho já recebeu vários prémios.









O seu site é www.jordinisip.com
VEM AÍ A BÍBLIA
É já amanhã que são lançados os números 18 e 19 da revista Bíblia, projecto que reúne uma imensidão de colaboradores sob a coordenação de Tiago Gomes. A festa decorre na Discoteca Lontra (Rua de S.Bento, 157 - junto à Assembleia), entre as 23h e as 07h do dia seguinte. Música não vai faltar e animação parece que também não.

24.2.04

UM BAILE DE MÁSCARAS
Hoje fomos ao baile aqui. Passem por lá e não se esqueçam da máscara.

23.2.04

WEBMANIA

Hoje, no Público-Computadores :

www.blakeetmortimer.com
Conhece o professor Mortimer? Aquele amigo inseparável do capitão Blake! Grande par de aventureiros, é verdade. Em álbuns ou em série televisiva, partilham connosco as emoções mais fortes! A descoberta de um metal com propriedades radioactivas durante umas férias no arquipélago dos Açores, o mistério de um acidente mortal envolvendo um avião militar e provocado por um dragão voador das lendas japonesas, o fenómeno das descargas eléctricas superpoderosas nas vésperas da abertura de mais uma Exposição Universal em Bombaim... Este é o sítio oficial de Blake e Mortimer, e nele se pode encontrar informações sobre os álbuns e os autores. É uma rampa de lançamento para saber mais, através das páginas sugeridas.

Um site a não perder.

COMICS AMERICANOS NO DN
Quem quiser conhecer as várias faces dos 'comics' americanos poderá de ler, aqui, o texto de João Miguel Tavares, que saiu hoje com o Diário de Notícias.

22.2.04

NUNO SARAIVA EM BEJA
A notícia saíu ontem no Público-Mil Folhas:

Exposição de BD "Oh! Ah! Não! Sim!" na Galeria dos Escudeiros (Beja)
A CAMA SEGUNDO NUNO SARAIVA

Sábado, 21 de Fevereiro de 2004

O autor de banda desenhada Nuno Saraiva volta a dar de si e, como sempre, por boas razões. Desta vez, o "corpo do delito" é uma exposição de BD em Beja (Galeria dos Escudeiros, rua dos Escudeiros, 30), inaugurada na passada quinta-feira e aberta ao público até 29 de Março do corrente ano. A cama, "fetiche" das histórias do autor e também "protagonista constante" destas (é Nuno Saraiva quem o confessa) constitui, assim, o pretexto para o artista dar a conhecer a diversidade do seu trabalho nos quadradinhos e na ilustração, quer ele dê pelo nome de Zé Inocêncio, Guarda Abília, Filosofia de Ponta, Arnaldo o pós-cataléptico ou outras criações que tem espalhado por tudo o que é publicação em Portugal - entre elas, "O Inimigo Público", distribuído à sexta-feira com o PÚBLICO. Ao todo, mais desenho menos desenho, mais dia menos dia, são 10 anos de crítica, humor e sátira como só Nuno Saraiva é capaz de oferecer aos leitores dos inúmeros jornais, revistas e outros suportes de informação.

No dia da inauguração, Luís Pedro Nunes, Paulo Monteiro e o próprio Nuno Saraiva conversaram sobre a exposição, os originais nela incluídos e o universo gráfico e temático do autor. A quem perdeu essa oportunidade de ficar a saber um pouco mais sobre o trabalho de Nuno Saraiva, restam duas possibilidades, ambas aliciantes: ir ver a exposição (todos os dias, excepto a segunda-feira, entre as 14 e as 20 horas) ou ler a mão-cheia de álbuns já publicados. Qualquer das soluções vale a pena.

20.2.04

TINTIM NO PAÍS DOS SOVIETES
Hoje, com o Público, sai a primeira aventura de Tintim. Para descobrirem mais sobre o livro basta clicarem aqui e lerem o texto de Carlos Pessoa.

19.2.04

CINEMA E BD
Tirámos a notícia do Central Comics:

Estreia em Portugal, no dia 19 de Fevereiro, mais uma adaptação ao cinema de uma série de BD,… esperem, mais uma adaptação não, é a adaptação de American Splendor, a BD de culto do escritor norte americano Harvey Pekar.


Quando a sétima arte procura, inspiração na sua nona congénere, normalmente é para levar ao público os mundos mais fantásticos, os heróis mais corajosos, para dar origem às mais inventivas aventuras e aos mais surpreendentes desfechos! Sendo esta uma verdade quase absoluta, na relação Cinema/BD, será a esta adaptação de American Splendor… um engano? Ora vejamos, que mundo é mais fantástico, mais surreal e estranho do que aquele em que vivemos? Que Herói é mais corajoso e digno de ter as suas aventuras narrada do que o homem comum? Pois é está a ideia principal, que deu origem à BD “underground” American Splendor há cerca de 27 anos atrás, e que dá inicio a esta adaptação ao cinema, pelos realizadores Shari Springer Berman e Robert Pulcini.
American Splendor é, basicamente, a autobiografia de Harvey Pekar (interpretado no filme por Paul Giamanti). Relata a vida do autor, do seu quotidiano aparentemente banal e igual ao de todos os trabalhadores de classe média, mas cuja visão única de Pekar, revela novos ângulos, novas formas e novos sabores a situações a que estamos, por demais, habituados a viver.

Se tivermos em contas os prémios que American Splendor já recebeu (Grande prémio do júri no Festival de Sundance) e a nomeação para Óscar de melhor argumento adaptado, teremos, possivelmente, a melhor adaptação de uma BD para o grande ecrã!

18.2.04

SEM TEMPO, MAS COM TEXTO
Hoje não tenho tempo para mais... Mas deixo o link para o texto que acabo de colocar on-line aqui, sobre Viagem a Tulum, de Milo Manara e Federico Fellini.

17.2.04

ALAN MOORE 'VIAJA' ATÉ CHARLEROI, NA BÉLGICA
Do Centro Nacional de Banda Desenhada e Imagem, na Amadora, chega-nos o seguinte press-release:

CNBDI cedeu obras de Alan Moore
a Charleroi


O Centro Nacional de Banda Desenhada e Imagem da Amadora cedeu, temporariamente, pranchas de banda desenhada e documentos originais de Alan Moore à cidade belga de Charleroi que, actualmente, tem patente uma exposição retrospectiva da obra do mais consagrado argumentista de bd.

Trata-se da segunda exposição retrospectiva mundial de Alan Moore – a primeira realizada a nível mundial foi concebida pelo Centro Nacional de BD e Imagem (CNBDI) e que esteve patente entre 20 de Setembro e 31 de Dezembro de 2002. Moore, argumentista inglês, é considerado como o mais importante argumentista de banda desenhada dos últimos vinte anos e as suas histórias são conhecidas em todo o mundo. Para quem não conhece a sua vasta obra, basta lembrar que, por exemplo, o recente filme “A Liga dos Cavalheiros Extraordinários”, com a participação de Sean Connery, é baseado numa história sua.
Alan Moore é o autor, entre muitas outras, das seguintes histórias, passadas a banda desenhada por desenhadores, igualmente, reconhecidos: A Small Killing; Watchmen; Greyshirt; From Hell; V for Vendetta e Swamp Thing. Ao longo dos anos, foram vários os desenhadores ingleses e norte-americanos que colaboraram com este argumentista: Rick Veitch, Kevin O´Neill, David Lloyd, Totleben, entre outros.
O CNBDI, após a concepção da primeira exposição mundial sobre a obra de Moore, ficou na posse de cerca de quarenta pranchas de banda desenhada e diversos documentos de trabalho como guiões (alguns que nunca tinham estado acessíveis ao público). Agora, algumas das obras que possuímos foram emprestadas a Charleroi, para a exposição comissariada por Paul Gravett e que estará patente nesta cidade belga até ao dia 4 de Abril.


Felicitando o CNBDI pelo intercâmbio, deixamos os leitores com uma prancha de A Liga dos Cavalheiros Extraordinários, em francês:

BD NA BIBLIOTECA
Enquanto navegava pela net à procura de alguns artigos concretos sobre banda desenhada (que, por sinal, acabei por não encontrar), deparei-me com este site. Os autores chamam-lhe ‘guia para bibliotecários’ e as secções que se podem consultar têm como objectivo desenvolver a ideia de que a bd pode e deve fazer parte de qualquer boa biblioteca, sendo, além disso, uma forma de literatura gráfica que pode ter um papel importante no desenvolvimento de hábitos de leitura junto dos mais novos. Há também livros aconselhados, apresentação de diferentes géneros e formatos e uma lista de sítios sobre bd na internet (muito completa, diga-se). O site está em inglês (mesmo a calhar para os leitores que se queixam da nossa irreversível queda para o francês…) e merece uma visita demorada.

16.2.04

BD JAZZ NO DIÁRIO DE NOTÍCIAS
No DN de hoje, João Miguel Tavares fala sobre a segunda série da magnífica colecção 'BD Jazz', da Nocturne. Para ler aqui.

15.2.04

MAIS UM SITE DE ILUSTRAÇÃO
Desta vez destacamos uma ilustradora: Chloé Poizat vive e trabalha em Paris e dedica-se essencialmente à ilustração editorial e de imprensa. É também autora de alguns livros, como é o caso de Machines e Traiter de mécaniques, editados pelas Èdition du Rourgue.

Para conhecer o seu trabalho basta entrar em www.chloepoizat.com.

NOVAS TENDÊNCIAS DA BD NORTE-AMERICANA
A notícia vem na Pública de hoje:

Banda desenhada religiosa
Ephraim, a criatura de aspecto monstruoso, está no topo de um arranha-céus a gritar para o dragão de Komodo que mostra as garras, afiadas como facas:
- “Aparece!”
- “Ephraim, a fúria está contigo”
- (Ouve-se uma voz humana) Socorro, está aí alguém?
- Sou Ephraim, fica quieto, não te preocupes, diz o monstro.
Este diálogo é um bocadinho de uma banda desenhada religiosa chamada “Anointed”. Este tipo de livros é cada vez mais procurado nos Estados Unidos. São concebidos por artistas cristãos que pretendem dar alguma sofisticação visual a temas religiosos para cativas a ‘geração MT’. “Anointed” retrata a luta de um anjo enviado por Deus com um jovem pastor que tem visões. Um dos mais estranhos do pacote que as livrarias oferecem é “Spells: Clack Christmas”, um desenho anomado negro com bruxas e Jesus bebé. A moral desta história: Jesus ama mesmo os mais estúpidos. “Samson, Judge of Israel” fala de Sansão como o super-herói da Bíblia. “Testament”, o romance gráfico na imagem, é o best-seller deste género de BD. Os preços oscilam entre os cinco e os dez euros e podem encomendar-se na Amazon.com, por exemplo.


A notícia não deixa de ser estranha, mas quem a escreveu podia ter-se dado ao trabalho de referir os nomes de alguns autores, para que a pesquisa fosse mais fácil. Assim, a procura que fiz na Amazon não rendeu nenhum resultado. Se alguém quiser tentar a sorte...

13.2.04

DIA DE TINTIM
O álbum que hoje se distribui com o Público é O Templo do Sol e, como vem sendo hábito, podem ler um texto interessante sobre o livro aqui.



12.2.04

BD SOBRE RODAS
No canal de banda desenhada do site C7nema podem ler vários textos sobre a série dedicada a Michel Vaillant , a propósito do mais recente álbum editado pela Meribérica. Lá mais para a frente, também eu escreverei sobre ele, algures por aqui.

11.2.04

TELEVISÃO
Tirámos a notícia do Central Comics:

COMICS no XPTO_ - Na 2ª feira, dia 9 de Fevereiro, este programa da NTV dedicou um espaço de entrevista aos autores Portugueses Daniel Maia, Miguel Montenegro e Nuno Duarte e seus projectos dentro e fora de Portugal (USA). Nelson Castro e Hugo Jesus tambem estiveram no programa. Vejam a repetição sabado dia 14 às 17:10 h .

Fica o aviso.

10.2.04

AFINAL, A MARJANE ESTÁ ON-LINE!
O José Manuel, do Rain Song, escreveu-nos a dar a notícia: afinal, a Pública tem página on-line, mas só fica disponível a partir da segunda-feira seguinte à sua publicação em papel. Por isso, agradecendo a informação ao jm, deixamos aqui o link directo para a entrevista com Marjane Satrapi, autora de Persépolis.
OLIVIER BRAMANTI NOS SALDOS DA FNAC
Deve ser do meu mau feitio, mas não percebo porque é que a Fnac insiste na utilização de uns autocolantes pegajosos com o preço de saldo. Já me faz confusão que os preços em geral sejam indicados com um autocolante na contracapa… Não sei explicar, mas a ideia de ter autocolantes colados em livros perturba-me! Mas a verdade é que esse autocolante habitual sai sem dificuldade e não deixa resíduos. Já o dos saldos… Enfim, lá fui espreitar a molhada dos livros e trouxe uma bd de Olivier Bramanti, Le Chemin des Merles, que já andava a namorar há uns meses largos, mas cujo preço original não era dos mais simpáticos.



Le Chemin des Merles é o segundo álbum de Bramanti, depois de Le Pont de l’Ange. Desta vez, a história remonta à batalha entre os exércitos balcânico e otomano, em 1389, que termina com a derrota do príncipe Lázaro e com a vitória dos otomanos. Le Chemin des Merles vive da memória do príncipe derrotado, das imagens que antecederam a sua morte e do modo doloroso como Bramanti encena o futuro de qualquer mártir ou herói. Ao longo das pranchas cujo traço nos deixa suspensos de tão pouco usual, quase transformando as vinhetas em velhas sépias perdidas entre o pó do tempo, Olivier Bramanti apresenta a história do príncipe e as suas memórias, mas apresenta também as questões que se colocam face a qualquer guerra e aos seus supostos benefícios. Le Chemin des Merles é um livro belíssimo no que à narrativa e à vertente gráfica diz respeito, mas é acima de tudo um livro de reflexão que nos conduz sem hesitar para os problemas sociais e políticos da antiga Jugoslávia, deixando no ar uma amargura inevitável quando pensamos no que se destruiu, nos espaços de comunicações múltiplas que se cortaram, na esperança que morreu um bocadinho em cada um de nós.



Aqui podem ler uma entrevista com o autor.

9.2.04

VASCO GRANJA E A POLÉMICA DAS PLASTICINAS
A coisa começou aqui ou, pelo menos, foi onde eu dei por ela. O Possidónio Cachapa (ver segundo post de 28 de Janeiro), remetendo para o Francisco Nunes, queixou-se das ‘secas’ e das ‘torturas’ a que Vasco Granja submetia as crianças. Na altura fiquei indignada, porque o Vasco Granja sempre foi uma referência para mim e porque pensei que assim o era para qualquer pessoa de bom gosto. Mas o gosto tem que se lhe diga e o bom gosto, claro, é coisa muito relativa. Entretanto, a Ana Alves respondeu com um texto à altura que, para além de salientar a qualidade dos ‘bonecos’ que Granja dava a ver, acaba desta forma esclarecedora: “Falamos de vítimas, de pessoas que se queixam das animações que Vasco Granja passava na televisão como de um terramoto ou qualquer outra calamidade natural violentíssima relativamente à qual não existe possibilidade de escape. Algumas pessoas dizem mesmo que passavam, durante a exibição de tais filmes, um sofrimento atroz (sic). Não compreendo. Na minha casa a televisão tinha um botão para se desligar.” Para mim, não há mais nada a dizer. O Beco subscreve e junta-se às manifestações de solidariedade que se preparam aqui (ver post de 7 de Fevereiro) e aqui (post de 9 de Fevereiro).


La Linea
MARJANE SATRAPI
aqui destacámos o primeiro volume de Persépolis, de Marjane Satrapi, com edição portuguesa da Polvo. Ontem, ao folhear a Pública (um pouco a medo, não fosse voltar a tropeçar no Graça Moura e no seu ódio aos linguistas...), encontrei um destaque sobre a autora, com direito a entrevista/ conversa conduzida por Alexandra Lucas Coelho. Marjane Satrapi fala da sua terra natal, o Irão, da família, dos sobressaltos políticos e de banda desenhada, principalmente do modo como nela cabem as experiências que foi acumulando entre Teerão e Paris, à procura de um espaço e de um mundo para criar. Se não compraram o jornal ontem, peçam emprestado... A revista dominical do Público não tem, infelizmente, espaço on-line.

8.2.04

A CORES


Jud Guitteau


Jeffrey Pelo


Ken Orvidas


Dan Page


Asa Shatkin
O GRANDE FLASH GORDON...
...hoje, com o Correio da Manhã.

7.2.04

LEITURAS
No site BD Sélection podem ler a crítica ao novo Loustal/ Coatalem. Aqui fica o link directo.


5.2.04

TINTIM NO PORTO
A notícia vem no Central Comics:

A Associação Juvemedia e a Biblioteca Municipal Almeida Garrett organizam a exposição Bibliográfica "75 Anos de Tintin" que estará patente até ao próximo dia 21 de Fevereiro, na Biblioteca Municipal Almeida Garrett, no Porto.

Aconselhamos vivamente a leitura do longo texto sobre Tintim, as suas personagens, história e aventuras, neste link.

4.2.04

O FIM DO 'GOLFIÑO'
A revista 'Golfiño', já na sua segunda vida (a primeira foi nas Edicións Xerais), saía todas as semanas com o jornal 'Voz de Galicia', era inteiramente dedicada à banda desenhada e fazia as delícias dos mais novos, sendo também um espaço privilegiado para os novos autores publicarem regularmente os seus trabalhos. A última vez que estive em Santiago de Compostela, há já um ano, pude conversar com David Rubin, do Colectivo Polaquia, que se mostrou muito entusiasmado com o sucesso do 'Golfiño' e que me explicou que o facto de a revista sair todas as semanas e de ter leitores garantidos era um enorme incentivo para que os desenhadores e autores mais novos continuassem o seu trabalho de modo regular.



Hoje, dei com esta má notícia:

"La Voz de Galicia" decide suprimir "Golfiño" polos altos custes que lle supuña publicala
A noticia confírmase. Despois de non chegar aos quioscos esta última fin de semana, fontes de “La Voz de Galicia” confirmaron que "Golfiño" non voltará saír acompañando o xornal. O excesivo custe económico que supuña agasallar cada semana un exemplar da revista está detrás desta decisión. Os rumores sobre un posíbel peche da revista disparáranse hai xa dúas semanas ao non se encargar aos autores que colaboraban coa revista novas entregas das súas series para continuar coa publicación. Aínda que nun comezo se barallou pola banda da empresa a posibilidade de mudar o formato de publicación, voltando cobrar polo suplemento dedicado á banda deseñada, finalmente desbotouse esta posibilidade. Unha vez máis, Golfiño, descansa en paz.

3.2.04

CARTOON XIRA - 2004
Já inaugurou o Cartoon Xira deste ano. Até 29 de Fevereiro, o Celeiro da Partiarcal, em Vila Franca de Xira, recebe várias exposições no âmbito do cartoon, destacando-se, nesta edição de 2004, o trabalho de Cristina Sampaio.



Cristina Sampaio já mereceu um destaque aqui no Beco, há uns meses atrás, mas nunca é demais relembrar que uma parte considerável do seu trabalho está on-line nesta morada.


Cristina Sampaio, 1996

1.2.04

OS ESPINAFRES DA MINHA INFÂNCIA
Com o Correio da Manhã de hoje (ou sem ele, se conseguirem encontrar uma vededora simpática como eu consegui!) sai mais um volume da colecção 'Clássicos da BD', desta vez dedicado ao segundo marinheiro mais interessante da história... O primeiro é, obviamente, Corto Maltese, e esse já teve direito a um volume na mesma colecção. Popeye, de Elzie Crisler Segar, para ler e esquecer a chuva que não pára de cair lá fora.