9.2.04

VASCO GRANJA E A POLÉMICA DAS PLASTICINAS
A coisa começou aqui ou, pelo menos, foi onde eu dei por ela. O Possidónio Cachapa (ver segundo post de 28 de Janeiro), remetendo para o Francisco Nunes, queixou-se das ‘secas’ e das ‘torturas’ a que Vasco Granja submetia as crianças. Na altura fiquei indignada, porque o Vasco Granja sempre foi uma referência para mim e porque pensei que assim o era para qualquer pessoa de bom gosto. Mas o gosto tem que se lhe diga e o bom gosto, claro, é coisa muito relativa. Entretanto, a Ana Alves respondeu com um texto à altura que, para além de salientar a qualidade dos ‘bonecos’ que Granja dava a ver, acaba desta forma esclarecedora: “Falamos de vítimas, de pessoas que se queixam das animações que Vasco Granja passava na televisão como de um terramoto ou qualquer outra calamidade natural violentíssima relativamente à qual não existe possibilidade de escape. Algumas pessoas dizem mesmo que passavam, durante a exibição de tais filmes, um sofrimento atroz (sic). Não compreendo. Na minha casa a televisão tinha um botão para se desligar.” Para mim, não há mais nada a dizer. O Beco subscreve e junta-se às manifestações de solidariedade que se preparam aqui (ver post de 7 de Fevereiro) e aqui (post de 9 de Fevereiro).


La Linea

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