30.5.07

COMPRAS NA FEIRA


Comprei (finalmente) "o homem bestial", de João Paulo Cotrim e Maria João Worm, no pavilhão da Afrontamento, na Feira do Livro.


Não me canso de olhar para as belíssimas ilustrações.

28.5.07

LEITURAS DO DIA II

No seu blog pessoal, David Rubín dá início a um debate vital para o futuro do tão aclamado 'boom' da banda desenhada galega.
LEITURAS DO DIA

No Soportal da BD Galega, Henrique Torreiro escreve sobre o papel dos apoios institucionais na edição de banda desenhada. Para ler aqui.

24.5.07

PRÉMIO NACIONAL DE ILUSTRAÇÂO

O Prémio Nacional de Ilustração 2006 foi atribuído a Teresa Lima, pelo livro Histórias de Animais, de Rudyard Kipling (Âmbar).

Entre as cento e sete obras a concurso, o júri atribuiu duas menções especiais a Bernardo Carvalho (pelo livro Pê de Pai, com texto de Isabel Martins e edição da Planeta Tangerina) e a Madalena Matoso (pelo livro Uma Mesa É Uma Mesa, Será?, também de Isabel Martins e igualmente com edição da Planeta Tangerina).

Para além disso, o jurí destacou mais dez obras:
- “O ladrão de Palavras”, ilustrada por Alain Corbel, texto de Francisco Duarte Mangas,
Editorial Caminho, Lisboa, 2006;
- “Meia bola”, ilustrada por André Carvalho, texto de Manuela Barros Ferreira, Edições
Eterogémeas, Porto, 2006;
- “Corre corre”, cabacinha, ilustrada por André Letria, texto de Eva Mejuto,OQO
Editora, Pontevedra, 2006;
- “Histórias Tradicionais Portuguesas – A machadinha e a menina tonta e O Cordão
Dourado”, ilustrada por Bela Silva, texto de Alice Vieira, Editorial Caminho, Lisboa,
2006;
- “Lendas de Mouras e Mouros – Parte II”, ilustrada por Elsa Navarro, texto de Gentil
Marques, Beta-Projectos Editoriais, 2006;
- “ssschlep”, ilustrada por Gémeo Luís, texto de Eugénio Roda, Edições Eterogémeas,
Porto, 2006;
- “O Tesouro do Castelo do Rei”, ilustrada por João Caetano, texto de Anabela Mimoso,
ed. Âmbar, Porto, 2006;
- “28 Histórias para rir”, ilustrada por João Vaz de Carvalho, texto de Úrsula Wolfel,
ed.Kalandraka, Lisboa, 2006;
- “A Família dos Macacos”, ilustrada por Luís Henriques, texto de Rita Taborda Duarte,
Editorial Caminho, Lisboa, 2006;
- “Segredos”, ilustrada por Marta Torrão, texto de António Mota, ed.Gailivro, Vila Nova
de Gaia, 2006.

21.5.07

A MONSTRA JÁ ESTÁ EM LISBOA

Começa hoje, dia 21, a 6ª edição da Monstra - Festival de Animação de Lisboa, que traz como país convidado a Rússia.
Como nas edições anteriores, a Monstrinha também vai cá estar para os mais novos e irão realizar-se alguns 'workshops' e 'masterclasses', para diferentes idades.
Este ano a grande novidade é Secção Competitiva de Longas-Metragens, com a participação de filmes provenientes de vários pontos do mundo. Esta secção será bi-anual, alternando entre longas e curtas metragens.

O programa pode ser consultado em www.monstrafestival.com.

18.5.07

VISITA DO DIA

O site da ilustradora Mareike Engelke.
LEITURAS

Foi uma semana agitada, sem tempo para actualizar o blog. Ainda assim, houve tempo para novo empréstimo na Bedeteca. Entre os devolvidos, destaque para o de Brian Talbot. Dos requisitados, creio que vou passar algum tempo com a antologia Rosetta.


Brian Talbot, The Tale of One Bad Rat (Dark Horse Books)


Rosetta - A Comics Anthology (Alternative Comics)

11.5.07

GALEG@S NA BEDETECA

Daqui a nada:




No próximo dia 11 de Maio (Sexta-Feira), pelas 19h, a Bedeteca inaugura a exposição "A Banda Desenhada Galega", uma mostra retrospectiva sobre a evolução da banda desenhada na Galiza. Uma história protagonizada por mais de duas dezenas de autores e que incluiu muitos originais.

Fausto Isorna, autor e um dos comissários desta exposição estreada em Madrid no final do ano passado, estará presente na Bedeteca no dia da inauguração e assegurará uma visita guiada à exposição.

A mostra está organizada em função de quatro períodos - Os pioneiros; O underground; A industria; O presente – através dos quais se acompanha o evoluir da bd, um progresso que teve nos fanzines e revistas a sua principal fonte impulsionadora. A mostra parte dos anos 70, com as obras de Raimunda Patiño e Xaquín Marín, de marcado cunho político. A década seguinte está intimamente ligada ao movimento dos fanzines e das revistas. Foi um autentico «Boom» e muitos dos títulos então lançados são verdadeiras lendas como, "Can sin dono", dirigido por Pepe Carreiro (Vigo); "Frente Comixario", do Colectivo Pestiño (Ourense); "Valiundiez", criada por Fausto Isorna, o comissário. Estavam então criadas as condições para que a industria editorial aposte na bd. Essa é a grande marca dos anos 90 e "Golfiño" a sua maior produção. A viragem para o século XXI é, pois, concretizada por autores, editores e público com a confiança que assiste a todos os que são herdeiros de um “know how” adquirido com muitas experiências comuns e que se traduz em publicações de êxito como, "Barsowia" ou "BD Banda". Entretanto, “La Historieta Gallega” prossegue sem fim à vista.

A presença desta exposição na Bedeteca insere-se na Semana de Cultura Galega, que decorre de 11 a 17 de Maio, uma iniciativa da Cátedra de Estudos Galegos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e do Centro de Estudos Galegos da Universidade de Lisboa, com o apoio da Junta da Galiza.

Durante o período da sua permanência no Palácio do Contador-mor, nos Olivais, a equipa da Bedeteca organiza visitas guiadas e ateliês de BD, destinados a grupos escolares (crianças a partir dos 8 anos) e ao público em geral. A participação é gratuita e estão previstos dois horários diários, de segunda a sexta-feira: 10h30 e 14h30.

A exposição estará patente até 17 de Junho no horário normal de funcionamento da Bedeteca.

10.5.07

BD JORNAL #18



A décima oitava edição do Bd Jornal já está disponível. Aqui fica o press-release:

Mais um ano de BDjornal chega ao fim, antevendo-se já o início de um novo ciclo.
Esta coisa de teimar em editar um jornal-revista de banda desenhada em Portugal hoje, tem qualquer coisa de suicidário. E tudo porque as despesas de produção são avultadas e os resultados das vendas perfeitamente ridículos - ao contrário do que se esperava. E assim, como neste segundo ano não foi possível, mantendo um preço de capa aceitável, fazer com que os resultados das vendas cobrissem minimamente as despesas de produção (muito, mas muito longe disso), só nos restam duas alternativas: ou acabar, pura e simplesmente, com o BDjornal, ou transformá-lo numa edição economicamente suportável, digamos assim.
Optámos pela segunda alternativa, sobretudo porque a maioria dos nossos assinantes (alguns estiveram-se nas tintas para renovar as assinaturas) tem sido de uma fidelidade absoluta, bem como muitos leitores regulares de que vamos tendo eco. Além disso, algumas lojas especializadas conseguem vender muitíssimo acima da mediania. Temos por isso compromissos a que não vamos voltar as costas.
Assim, o número de Junho/Julho, o 19, vai encolher ainda mais no formato, passando a pouco menos que um A4, com lombada e mais algumas páginas. Eventualmente vamos mesmo ter de subir o preço, para um patamar aritmeticamente compatível com os custos de produção, porque não é definitivamente possível uma publicação, com a qualidade que pensamos ter, não se pagar a ela própria. Deixaremos de praticar um preço “de jornal” e evoluiremos para um preço “de revista”. Não há outra volta a dar.
De qualquer modo toda esta questão de preços – e assinaturas - poderá ser seguida no blogue http://kuentro.weblog.com.pt onde debitaremos oportunamente informação para os interessados.
Mudando de agulha, diremos que foi particularmente gratificante o Troféu Central Comics, atribuído pelo segundo ano consecutivo ao BDjornal, na categorial de Melhor Publicação em Bancas. Mas este ano estiveram também em votação conteúdos do próprio jornal, como Filipe Andrade – desenhador de BRK – que ficou em 3º lugar, atrás de Miguel Rocha (por Salazar, agora, na hora da sua morte) e Filipe Teixeira (por C.A.O.S.), na categoria Melhor Desenho Nacional e Hugo Teixeira em 5º lugar, na categoria Melhor BD Curta, por Um Olhar, BD publicada no BDjornal #16. E, já agora de referir que o livro de Álvaro, Manual de Posições para Labregos, editado pela Pedranocharco, ficou em 2º lugar na categoria Melhor Álbum de Tira ou Prancha Cómica.
Olhando agora esta edição do BDjornal, quatro pontos merecem a atenção devida: os programas do 3º Festival Internacional de BD de Beja (com entrevista a Paulo Monteiro, director do Festival) e do 16º Salão MouraBD, a matéria sobre o 25º Saló del Comic de Barcelona e a quantidade e qualidade de bandas desenhadas que aqui publicamos.
De referir, para já, o programa do Festival de Beja, cuja organização parece ter estado atenta ao que foi escrito em várias edições do BDjornal (ou levado por nós à discussão em diversos Fóruns na Internet) sobre conceitos e conteúdos na generalidade dos Festivais e Salões de BD em Portugal. Diversificado e ao mesmo tempo homogéneo, parece-nos que o programa deste ano vai ter resultados que surpreenderão muita gente.
Por outro lado o Salão de Moura, talvez com menos capacidade financeira e sem a entourage do Atelier Toupeira, teve a capacidade para perceber que era preciso mudar o calendário do Salão, aproximando-o da Primavera e do Festival de Beja (aliás dá ideia de que esta questão do calendário foi discutida em conjunto entre as organizações dos dois eventos, já que ambas mudaram e aproximaram as datas) e apostar numa “estrela” internacional, o italiano Fabio Civitelli e a sua personagem TEX, que seguramente levarão a Moura os muitos fãs dos livros da Casa Bonelli.
Quanto ao Saló de Barcelona, para além de tudo o que se pode ler, chamo a atenção para a pujança que as fotos transmitem e ainda a quase sintonia do Festival de Beja em relação a diversos aspectos do programa de Barcelona. Miguelanxo Prado, Max, David Rubín, todos eles laureados em Barcelona, vão estar em Beja (e foram programados antes de se conhecerem os resultados dos Prémios de Barcelona, obviamente), ou pessoalmente ou com exposições de originais, o que demonstra a atenção da organização do FIBDB ao que se passa na banda desenhada a todos os níveis.
Por último, resolvemos nesta edição abrir o leque de escolhas, no que se refere a BDs aqui publicadas, o que estamos certos, será bem do agrado do leitores e prenuncia um pouco aquilo que queremos fazer a partir de Junho próximo.

J.Machado-Dias

8.5.07

EM BEJA

O IIIº Festival Internacional de BD de Beja inaugurou no Sábado e pode ser visitado até ao próximo dia 20, com a certeza de que quem por lá passar quererá voltar para o ano.
São sete os núcleos de exposição, espalhados pela cidade e acessíveis com pequenas caminhadas (o carro não fará falta, até porque a cidade é bonita e, embora não tão plana quanto as ideias feitas sobre o Alentejo possam levar a crer, fácil de palmilhar). Na casa da Cultura, onde mora a Bedeteca de Beja, pode ver-se o trabalho de David B., Ulf K., Maria João Worm, Max, José Manuel Saraiva, Pedro Rocha Nogueira, Gisela Martins & Sara Ferreira e Artur Correia & António Gomes de Almeida. Nas arcadas, há livros dos autores presentes no Festival, o que é coisa rara nestas andanças quando os autores não estão editados em português: entre a Livraria Francesa e as remessas de Espanha, Galiza e Catalunha, os livros de Max, David B. e David Rubín, bem como os fanzines Barsowia e Bd Banda (onde se publicam os trabalhos dos autores galegos que podem ser vistos na Pousada de S. Francisco) estão quase todos disponíveis para quem os quiser comprar, ou apenas folhear. E também lá estão os livros e fanzines que, mesmo estando editados em português, raramente ou quase nunca se encontram em eventos desta dimensão: o catálogo da Chili Com Carne, as edições Opuntya Books, do André Lemos, os livros editados pela Bedeteca de Lisboa (que incluem Alice Geirinhas, com Alice – Ilustração e Maria João Worm, com História, para além de vários números da revista Quadrado, com trabalhos de Max, José Manuel Saraiva, Maria João Worm, Alice Geirinhas ou David B.). Nas bancas há ainda espaço para o atelier Mike Goes West e para as serigrafias das séries Comércio Tradicional e Check-Point, que incluem André Lemos e Max (com uma serigrafia acabadinha de estrear).
Da Casa da Cultura, coração do Festival, é fácil caminhar até à Pousada de S. Francisco (colectiva Desde a Galiza), à Casa Museu Jorge Vieira (Alice Geirinhas), ao Conservatório (colectiva Toupeira), aos Núcleo Visigótico do Museu Regional (Miguelanxo Prado), ao Museu Regional (Augusto Trigo) e à Galeria do Desassossego (André Lemos). Difícil será não parar entre exposições para comer qualquer coisa. E depois disso, aí sim, pode ser difícil continuar a caminhada sem umas horinhas de sesta. É que a comida alentejana é muito boa, mas pesa um bocado em estômagos fracos...

4.5.07

MAIS INAUGURAÇÕES
Inaugura amanhã a exposição A Arte de Maria Keil, no Auditório Municipal Augusto Cabrita (Barreiro), pelas 17h00.
A exposição apresenta uma retrospectiva da obra da artista, onde poderemos ver trabalhos das várias vertentes artísticas de Maria Keil (ilustração, azulejaria e pintura).

Será também lançado o livro “A árvore que dava olhos”, com ilustrações de Maria Keil e texto de João Paulo Cotrim, com a presença dos dois.

A mostra estará patente ao público de terça-feira a domingo, das 17h00 às 22h00.

Mais informações em www.ilustrarte.net/.
III FESTIVAL DE BD DE BEJA



A inauguração está marcada para amanhã, a partir das 15 horas, com a presença de vários autores, mas a programação estende-se até ao próximo dia 20 de Maio. Todas as informações podem ser consultadas aqui, no site do Festival.

2.5.07

DAVID B. EM LISBOA

Amanhã, pelas 18h30, David B. Estará na Livraria Francesa para falar do seu trabalho, nomeadamente do recente Par les chemins noirs (Futuropolis), numa conversa apresentada pelo Pedro Vieira de Moura. No mesmo espaço, podem ser vistas algumas pranchas do autor, que também passará por Beja no próximo fim de semana.