29.11.06

VISITA DO DIA

yseye.de

27.11.06

APRESENTAÇÃO - CORÉE

Amanhã, pelas 18h30, no espaço da Nova Livraria Francesa, será apresentado o livro Corée - la Corée vue par 12 auteurs.



Corée é uma obra colectiva que junta autores franceses (Catel Muller, Igort, Guillaume Bouzard, Hervé Tanquerelle, Vanyda e Mathieu Sapin) e autores coreanos (Lee Doo-ho, Park Heung-yong, Choi Kyu-sok, Byun Ki-hyun, Chae Min, Lee Hee-jae). É uma publicação das Edições Casterman na sua prestigiada coleção 'Écritures'. O álbum reúne as contribuições de seis autores doze autores franceses e seis coreanos, que são outros tantos olhares em imagem sobre a Coreia e a cultura asiática.

O livro será apresentado por Pedro Vieira de Moura (cujo trabalho crítico em torno da banda desenhada pode ser acompanhado aqui) e Mathieu Sapin, um dos autores, estará presente.
A Nouvelle Librairie Française fica na Rua Luís Bivar, nº91 (Lisboa).

23.11.06

DIAS ELÉCTRICOS - APRESENTAÇÃO



O livro Dias Eléctricos, com argumento de Luís Rainha e desenhos de Armando Lopes, Daniel Lima, Susana Carvalhinho, Jorge Mateus, Frederico Rogeiro, Tiago Albuquerque e João Fazenda e com edição da Má Criação é apresentado mais logo, pelas 22h30, no Café Suave (Bairro Alto).

22.11.06

20.11.06

AGENDA - BLAZT CLOSE UP

Uma retrospectiva dos trabalhos publicados na Blazt entre 2004 e 2006 pode ser vista na Reitoria da Universidade de Lisboa (de segunda a sexta, das 9h30 às 17h30 - a entrada é livre). Aqui fica o texto disponibilizado pela Blazt:

A BLAZT Magazine é, actualmente, um dos projectos editoriais mais significativos na revelação da nova geração de autores de Banda Desenhada em Portugal. Nascida no seio da Universidade de Lisboa com uma filosofia baseada no conceito de network, a qualidade dos seus conteúdos e a acuidade da impressão chamou a atenção da crítica especializada e dos parceiros do meio, nomeadamente do diário Público, do FIBDA - Festival Internacional de Banda Desenhada - Amadora, do circuito cultural londrino e de inumeráveis blogs.

Esta exposição itinerante construída a pedido do CNBDI - Centro Nacional de Banda Desenhada e Imagem, lança um breve olhar retrospectivo aos trabalhos publicados em dois anos de actividade, por 19 jovens autores portugueses desconhecidos do público, nomeadamente, Ana Sousa, Emanuel Moita, Filipe Alves, Francisco Noá, Francisco Serra Lopes, Hugo Almeida, Inês Casais, João Batista, João Martins, Joel Ildefonso, Mariana Perry, Marisa Costa, Nuno Duarte, Pedro Carramão, Pedro Santos, Ricardo Cabral, Ricardo Machado, Rui Aires e Tiago Albuquerque, entre outros com nome já firmado no espaço nacional e internacional, tais como Daniel Maia e Richard Câmara.

Org: Blazt -Revista Internacional de Banda Desenhada e Associação de Antigos Alunos da Faculdade de Belas Artes da UL, em parceria com o FIBDA'06
Network: ARCO | Arga Warga | Bedeteca de Lisboa | FIBDA | Fisga Comics | Núcleo de BD e Animação FBAUL | Os Fazedores de Letras

17.11.06

OS MEUS LIVROS PREMIADOS

Soube agora que a revista Os Meus Livros foi premiada no recente 2ºCongresso dos Editores Portugueses na categoria 'Divulgação - Imprensa/Revista". Deixo o texto da entrega dos prémios e aproveito para felicitar o João Morales, director da revista, bem como toda a equipa, na qual me incluo (não, não é imodéstia e sim, estou mesmo contente).

"PRÉMIO ' DIVULGAÇÃO: IMPRENSA - REVISTA '
Lutando contra ventos e marés que condenaram regularmente ao desaparecimento muitas das revistas literárias nascidas nas últimas décadas,
Trabalhando corajosamente num mercado altamente competitivo e com escassez de leitores regulares quer para os livros quer para a imprensa especializada neles,
A revista
Os Meus Livros afirmou-se nos últimos anos como um dos pilares da divulgação do trabalho dos escritores e dos editores no nosso País.
Por esse trabalho meritório e resistente em prol da edição, dos livros, dos escritores e da leitura,
o Prémio Divulgação, Imprensa, Revista foi entregue pelo Vice-Presidente da UEP, Manuel Ferrão, ao jornalista João Morales, director da revista
Os Meus Livros."
REQUISIÇÕES

Linha vermelha, escadas rolantes e sol nos Olivais. Devolver os livros da quinzena passada e requisitar mais cinco. E agradecer à Bedeteca por disponibilizar um fundo bibliográfico muito simpático, onde há 'históricos', 'clássicos' e 'teóricos' de várias espécies e onde não faltam as novidades que nunca chegam às livrarias de cá ou os autores menos comercializáveis. E tudo de borla; basta mostrar o cartãozinho das BLX (que também não custa nada) e tratar bem as 'espécies' que se trazem para casa. Hoje vieram estes. Daqui a duas semanas há mais.

15.11.06

VISITA DO DIA

Martha Rich
JOÃO FAZENDA NO WORK & SHOP

Também na sexta-feira, dia 17, mas no espaço Work&Shop, inaugura uma exposição de João Fazenda, intitulada 'Calquitos'.



O Work&Shop fica na Rua das Pedras Negras, nº17, em Lisboa (a imagem roubei-a à descarada e sem pedir licença ao IrmãoLúcia - nunca me consigo decidir quanto aos acentos e à separação de palavras... Irmaolucia, IrmãoLúcia? Dita as regras gramaticais, caro Pedro, e eu passarei a segui-las!).
A LAICA CONTINUA

Na próxima sexta-feira, pelas 19h, no Espaço, inaugura uma exposição de João Maio Pinto, intitulada 'O sol derrete tudo e as montanhas são reduzidas a quase nada'.



Nesse mesmo dia, inaugura também uma exposição colectiva d'A Mula (Porto), com trabalhos de Miguel Carneiro, Marco Mendes, Mauro Cerqueira, Janus, Carlos Pinheiro e Nuno Sousa. Para além disso, haverá pintura mural ao vivo com Marco Mendes, Miguel Carneiro e Mauro Cerqueira, banca de edições independentes e música (ou algo parecido) com os OSAMA Secrete LOVERS, que comemoram um ano, um mês e dois dias de existência.

13.11.06

LEITURAS: DIAS ELÉCTRICOS

Dias Eléctricos
VVAA
Má Criação, Lisboa, 2006



Por detrás das lâmpadas que nos iluminam as noites, e da parafernália de electrodomésticos sem os quais achamos que não é possível viver, esconde-se uma das invenções mais importantes da história moderna. E por detrás dessa revolução que foi a corrente eléctrica, escondem-se ainda memórias e algumas anedotas que são o reflexo do impacto, hoje já tão pouco perceptível, que o invento teve nas nossas vidas.

Luís Rainha assina os argumentos das oito histórias que compõem estes Dias Eléctricos. Os desenhos ficaram por conta de Jorge Mateus (que repete), Susana Carvalhinhos, Armando Lopes, Frederico Rogeiro, Daniel Lima, Tiago Albuquerque e João Fazenda. Não se percebe se foi o apoio da Rede Eléctrica Nacional foi o leitmotiv da obra, ou se o tema proporcionou o patrocínio, mas pouco importa.

Dias Eléctricos é, a espaços, uma reflexão sobre o modo como a electricidade interferiu nas nossas vidas, mas é sobretudo um exercício narrativo muito interessante no modo como parte de um tema aparentemente banal para criar pequenas ficções do quotidiano, aproveitando todo o potencial dos lugares-comuns e dos fait-divers do dia a dia (a história do apagão, que em 2000 deixou Portugal às escuras, e a imputabilidade do facto atribuída a uma cegonha, são disso bom exemplo).
Mais além desta primeira leitura, ainda superficial, podemos perceber outros sentidos com maior vocação universal. E aqui não é a história de um invento que encontramos, mas a memória que a partir dele se pode formar; por um lado, a memória que fomos aprendendo a moldar a partir dos livros de História ou das conversas dos mais velhos, e por outro, uma memória pessoal, no sentido de individual, pertencente a cada indivíduo e à sua própria ficção. É no cruzamento entre estes dois registos que se constroem as narrativas de Dias Eléctricos.

O resultado é heterogéneo, dada a diversidade de registos estilísticos dos autores-desenhadores, mas essa heterogeneidade, que poderia ser grave tendo em conta a distância que separa, por exemplo, o traço de Daniel Lima das vinhetas bem comportadas de Armando Lopes, não coloca em perigo a unidade do livro. O mérito é do(s) argumento(s), que pode(m) ser lido(s) como uma sequência de episódios seleccionados de uma mesma e gigantesca história, e também da escolha de Jorge Mateus para abrir e fechar o volume, com 'On' e 'Off', conferindo-lhe uma estrutura e analisando os diferentes episódios com um olhar assumidamente exterior, destacando os mitos (como o dos frigoríficos que teriam servido para esconder refugiados espanhóis da Guerra Civil, na história desenhada por Tiago Albuquerque) e também as mitomanias (como a do município lisboeta, que importou os candeeiros eléctricos fingindo ter verba para os sustentar, na história de Armando Lopes). Assim, aquilo que poderia ser um livro com várias narrativas em torno de um tema, assinadas por desenhadores diferentes (o que seria, já de si, meritório, tendo em conta a qualidade geral dos trabalhos apresentados e, do ponto de vista editorial, a falta que temos de antologias ou volumes colectivos que possam dar a conhecer o trabalho de vários autores de banda desenhada), acaba por ser uma história em episódios, contada a várias mãos e com registos gráficos muito adequados aos diferentes argumentos (no sentido em que complementam sentidos e dialogam de modo verdadeiramente simbiótico): veja-se o traço de Frederico Rogeiro, invocando a marca inconfundível de João Abel Manta para o relato cronologicamente situado no Estado Novo, convocando uma vez mais a memória histórica e a nossa visão dela para o centro da criação, ou o registo gráfico de Daniel Lima, ecoando um certo universo vintage de cartazes e velhos anúncios e assumindo um ritmo imposto pelos vários momentos narrativos, associados à transmissão radiofónica, não marcados enquanto vinhetas mas claramente separados, dentro de cada prancha. Veja-se também o trabalho de Tiago Albuquerque, explorando possibilidades na utilização das formas geométricas e das texturas padronizadas, e respondendo ao texto de Luís Rainha de um modo que confirma o interesse que já vinha despertando em publicações dispersas (pessoalmente conhecia apenas o seu contributo para o número um da Blazt e alguns cartazes e ilustrações soltos, mas a propósito deste texto descobri o blog do autor aqui e aproveito para recomendá-lo a quem quiser conhecer o seu trabalho).

Não deveria ser preciso referir este ponto, por demasiado óbvio, mas Dias Eléctricos é um bom exemplo de como um livro de banda desenhada que tem a História, ou determinado facto histórico, como motivo temático principal, não tem de ser um exercício pedagógico com o fito nos hipotéticos jovens leitores incapazes de digerirem verdadeiros livros de História, mas que alguém acredita estarem prontos a aceder aos segredos do conhecimento desde que ele lhes sejam apresentados 'aos quadradinhos'. Longe desse espírito que continua a gerar alguns livros no nosso panorama editorial, Dias Eléctricos conta um punhado de histórias que têm na base um tema que podemos encaixar na categoria dos temas históricos, mas essa é a única relação unívoca; as possibilidades narrativas, a reflexão sobre a memória e a diversidade de registos gráficos estão já num outro plano. E ainda bem.

9.11.06

BELA SILVA NA BEDETECA



A exposição de Bela Silva, intitulada 'Sometimes I Wonder If I'm In Wonderland', inaugura hoje na Bedeteca de Lisboa. Aqui fica o press-release:

O tom introspectivo do título que Bela Silva decidiu dar à exposição que vai apresentar na Bedeteca de Lisboa, a partir de 9 de Novembro (Quinta-Feira), não causará surpresa aos que têm acompanhado o seu trabalho. A inauguração está agendada para as 19h e conta com a presença da artista.

A criatividade de Bela Silva é sempre um convite para a exploração de um universo íntimo e sonial, onde o absurdo encarna sempre o familiar. A inquietação instala-se sorrateira, ancorada na certeza tangencial de que o sentido é alcançável: são imagens reconhecíveis que remetem para a infância, só as composições são fugazes.
Um painel de cerâmica de grandes dimensões (Viúva Lamego) e cerca de duas dezenas de pinturas em papel, estarão à espera dos visitantes no Palácio do Contador-mor.
A opção pela língua inglesa traduz a internacionalização que alcançou, mas é também reflexo da sua forte relação com a Nova York, onde passa algum tempo.

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Natural de Lisboa, Bela Silva é licenciada em Escultura, pela Escola Superior de Belas Artes de Lisboa e tem Mestrado em Artes, pela Art Institute of Chicago, USA. Trabalha em ilustração, pintura e cerâmica. Expôs em Portugal, Itália, França, Estados Unidos da América, China, Brasil e Japão. Bela Silva tem sido uma presença regular em todas as Mostras de Ilustração Portuguesa que a Bedeteca de Lisboa produziu desde 1998.

A sua obra está representada em diversas colecções particulares nomeadamente, do Instituto statale O' Arte per La Cerâmica, Teramo (Itália); Jonh Michael Kohler Foundation, Kohler, e Marshall Fields, Chicago, (EUA); Clube Português de Artes e Ideias, Museu Nacional do Azulejo, Banco Montepio, Lisboa. Realizou também projectos de arte pública em algumas cidades como, Chicago (EUA, 1994) e Saikai (Japão, 2003).
Em Portugal, concretamente em Lisboa, a sua criatividade pode ser apreciada na colecção permanente do Museu Nacional do Azulejo, num outro Painel na Rua da Bica do Sapato, (1999) e na Estação de Metropolitano de Alvalade (2006).
Uma referência ainda à sua presença nos universo editorial, as ilustrações de Bela Silva marcam presença em jornais e revistas Norte Americanas como, o New York Times, New City Chicago, Elle, Magazine, e em livros infantis.

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A exposição mantém-se na Bedeteca de Lisboa até 31 de Dezembro, e poderá ser visitada entre as 10h-19h, de Segunda a Sexta-feira. Os serviços educativos da Bedeteca asseguram alguns ateliers para os mais jovens e visitas guiadas à exposição.
NOVIDADES EDITORIAIS

No rescaldo do último FIBDA, aqui fica a referência a três edições que viram a luz nos últimos dias:



Manual de Posições Para Labregos, Álvaro
Pedra no Charco, 2006

BD Voyeur, VVAA
Pedra no Charco, 2006

Jazz Banda, nº2
Geraldes Lino, 2006

8.11.06

VISITA DO DIA

Sergio Mora

7.11.06

MUSEU DE ARTE POPULAR - TAKE II (o primeiro post ficou no arquivo...)

Há vários anos que o Estado ignora o Museu de Arte Popular, protelando obras infindáveis e falando dele o menos possível. O Estado ignora, mas as centenas de turistas que todos os meses batem à porta do museu para saberem se o podem visitar, e os cidadãos que fazem iguais tentativas, não.
Agora, o Ministério da Cultura pretende encerrar o museu e usar o edifício para um futuro museu do mar e da língua portuguesa, com direito a dinheiro para a investigação e tudo! Isto numa altura em que a investigação anda pelas ruas da amargura (os bolseiros de investigação científica que o digam) e em que alguns tesouros da língua portuguesa apodrecem nas bibliotecas e arquivos estatais, não deixa de ser irónico...

O Museu de Arte Popular foi projectado pelo Arquitecto Jorge Segurado e nele trabalharam artistas como Tomás de Melo (Tom), Estrela Faria, Manuel Lapa, Eduardo Anahory, Carlos Botelho e Paulo Ferreira. Do acervo do Museu de Arte Popular fazem parte peças de artesanato que há muito deixaram de se executar, constituindo por isso exemplares únicos que importa preservar. O que pretendem fazer à colecção? Espalhá-la pelo pais? Encerrá-la numa qualquer catacumba estatal? Destruí-la? E que sentido faz deslocar este importante acervo para qualquer outro local, sabendo que o MAP foi projectado em função da colecção que alberga, constituindo por isso um exemplar arquitectónico-museológico sem igual (desde as peças de mobiliário expositivo aos vidros, passando pelos espaços - concebidos por arquitectos que passaram pela escola da Bauhaus, tudo no MAP está em relação com a colecção museológica)? E o arquivo e a biblioteca do Museu? E os frescos de alguns dos artistas mais relevantes do século XX português, ficarão bem entaipados com placas?

Aqui podem assinar uma petição contra o fecho do Museu de Arte Popular. Talvez isso ajude a que as 'mentes iluminadas' do Governo pensem melhor antes de fazerem semelhante asneira.
FIBDA 06 - UM ESTUDO

No âmbito do FIBDA que acabou há dias, foi lançado em livro o resultado dos inquéritos elaborados durante a edição do ano passado. O estudo dos resultados é da responsabilidade da socióloga Helena Santos, com colaboração de Nelson Dona e Ana Cardoso. A edição é da Afrontamento e da Câmara Municipal da Amadora.

6.11.06

FIBDA 06 - NOTAS

Dos encontros: um Festival como o FIBDA proporciona, por vezes, alguns encontros interessantes.

De Angel de la Calle, tenho de dizer que guardei a descoberta, através de Modotti e de algumas conversas, de uma espécie de fraternidade instantânea, longe da admiração fanática ou da simples cedência à simpatia. Não é isso. É que quem persegue daquele modo uma miragem tão perfeita no seu papel de miragem como Tina Modotti, quem fala como ele fala de compromissos com a História, de sonhos, de uma esperança de quem sabe que o mundo está condenado mas que nem por isso temos o direito de desistir, quem assim fala cria uma ponte que me é fácil de atravessar.
Sobre Modotti - Uma Mulher do Século XX espero escrever em breve. Sobre fraternidades instantâneas fico-me por aqui.


Prancha original, a lápis, de Modotti e Angel de la Calle desenhando num dos seus livros

Sidney Gusman, crítico, editor e cronista do Universo HQ, chegou à Amadora entusiasmado com as descobertas que poderia experimentar. E a generosidade com que ia descobrindo e partilhando as impressões que retinha foram uma constante durante a visita. Achou os livros de banda desenhada (e os livros em geral) baratos, destruiu a conta bancária à conta dessa descoberta e ficou maravilhado com o facto de haver dinheiro público para se montar uma estrutura com a dimensão da do FIBDA. Realidades muito diferentes...
Contactos trocados, vamos ter mais impressões em breve, mas sobretudo passaremos a ter um interlocutor frequente do lado de lá do Atlântico, com vontade de acompanhar o que se passa na banda desenhada portuguesa e disponível para contar o que se ai passando na banda desenhada brasileira.

2.11.06

OS SONHOS DE BEATRICE


Dia 4 de Novembro, pelas 18:00 horas, inaugura mais uma Exposição de Ilustração no Auditório Municipal Augusto Cabrita (AMAC), no âmbito da Ilustrarte. Desta vez, trata-se de Sonhos de Beatrice, uma retrospectiva do trabalho de Beatrice Alemagna(ilustradora italiana), onde poderemos encontrar, entre outros, alguns originais do livro Os Dois Corvos (texto de Aldous Huxley) editado, entre nós, pela Dom Quixote.



Na inauguração, será também apresentado o filme de animação Passeio de um distraído, com texto de Gianni Rodari e da autoria de Beatrice Alemagna, que estará presente.


A mostra vai estar patente até dia 21 de Janeiro de 2007, de 3ª a domingo, das 16:00 às 22:00.