TIM ZELTNER
30.11.03
28.11.03
26.11.03
POLLY BECKER.COM
Um site muito interessante de uma ilustradora que utiliza técnicas inovadoras e diferentes das que estamos habituados a ver.
Um site muito interessante de uma ilustradora que utiliza técnicas inovadoras e diferentes das que estamos habituados a ver.
25.11.03
LIVROS NOVOS
Já coloquei on-line, aqui, a crítica ao novo livro da série 'Mister Blueberry', OK Corral (Méribérica/Liber). Entretanto, recebi também A Tribo dos Sonhos Cruzados, de António Jorge Gonçalves e Nuno Artur Silva e Viagem a Tulum, de Milo Manara, baseado num projecto de Federico Fellini, ambos das Edições Asa. Sobre estes dois livros e também sobre o fantástico Beterraba – A Vida Numa Colher, das Edições Polvo, escreverei brevemente no Canal de Livros.
Já coloquei on-line, aqui, a crítica ao novo livro da série 'Mister Blueberry', OK Corral (Méribérica/Liber). Entretanto, recebi também A Tribo dos Sonhos Cruzados, de António Jorge Gonçalves e Nuno Artur Silva e Viagem a Tulum, de Milo Manara, baseado num projecto de Federico Fellini, ambos das Edições Asa. Sobre estes dois livros e também sobre o fantástico Beterraba – A Vida Numa Colher, das Edições Polvo, escreverei brevemente no Canal de Livros.
24.11.03
FESTA DO LIVRO
Acabou hoje a 4ª edição da Festa do Livro, na FIL. A secção de banda desenhada estava compostinha, com vários títulos a preços reduzidos, mas não tão reduzidos que permitissem as compras desejadas… E ainda havia os outros livros, para além da bd, e o dinheiro não estica e outras lamentações sobejamente conhecidas…
Acabei por trazer o volume monográfico que o Centro Nacional de Banda Desenhada e Imagem da Amadora dedicou a Eduardo Teixeira Coelho.
Colaborador de O Mosquito entre 1943 e 1953, com o fim desta publicação fixa-se no estrangeiro, mais concretamente em Itália, depois de uma passagem por Espanha, por Inglaterra e por França. A estada em França foi, talvez, a mais produtiva, tendo resultado em inúmeras publicações, quase sempre com argumentos de Jean Ollivier. Entre essas publicações encontram-se títulos incontornáveis como "David Crocket" ou "Érik, le Rouge", que marcaram várias gerações de leitores.
O livro de Leonardo de Sá e António Dias de Deus, com o título ETCoelho - a Arte e a Vida, apresenta uma pormenorizada panorâmica da vida e da obra de Eduardo Teixeira Coelho, recolhendo pranchas e vinhetas de muitos dos seus trabalhos ao longo de quase cento e trinta páginas. A edição é de 1998 e anuncia, na badana da capa, outros volumes monográficos dedicados ao trabalho de outros autores portugueses. Espero que estejam em preparação… Valia mesmo a pena.
Acabou hoje a 4ª edição da Festa do Livro, na FIL. A secção de banda desenhada estava compostinha, com vários títulos a preços reduzidos, mas não tão reduzidos que permitissem as compras desejadas… E ainda havia os outros livros, para além da bd, e o dinheiro não estica e outras lamentações sobejamente conhecidas…
Acabei por trazer o volume monográfico que o Centro Nacional de Banda Desenhada e Imagem da Amadora dedicou a Eduardo Teixeira Coelho.
Colaborador de O Mosquito entre 1943 e 1953, com o fim desta publicação fixa-se no estrangeiro, mais concretamente em Itália, depois de uma passagem por Espanha, por Inglaterra e por França. A estada em França foi, talvez, a mais produtiva, tendo resultado em inúmeras publicações, quase sempre com argumentos de Jean Ollivier. Entre essas publicações encontram-se títulos incontornáveis como "David Crocket" ou "Érik, le Rouge", que marcaram várias gerações de leitores.
O livro de Leonardo de Sá e António Dias de Deus, com o título ETCoelho - a Arte e a Vida, apresenta uma pormenorizada panorâmica da vida e da obra de Eduardo Teixeira Coelho, recolhendo pranchas e vinhetas de muitos dos seus trabalhos ao longo de quase cento e trinta páginas. A edição é de 1998 e anuncia, na badana da capa, outros volumes monográficos dedicados ao trabalho de outros autores portugueses. Espero que estejam em preparação… Valia mesmo a pena.
22.11.03
MAIS BD GALEGA
A proximidade cultural e afectiva com a Galiza justificaria as referências frequentes. Mas nem era preciso essa proximidade quando todos os dias nos chegam notícias da vitalidade da bd galega. Desta vez é um álbum de Pepe Carreiro, conhecido desenhador e autor, dedicado a Santiago de Compostela e à sua história. O livro Compostela, a Historia dunha Lenda foi editado em galego, castelhano, francês e inglês e como é hábito, infelizmente, não está distribuído em Portugal. Aqui fica um excerto da apresentação do livro e a promessa de falarmos dele nos próximos meses, depois de uma estada de regresso à Galiza que já se anda a desenhar…
Compostela en catro linguas
Pepe Carreiro, experimentado debuxante, humorista gráfico e autor de banda deseñada, é un dos creadores que máis actividade ten desenvolvido nas viñetas galegas dos últimos tempos. Dous álbumes en pouco máis dun ano e unha publicación infantil para "A Nosa Terra" representan os méritos máis recentes que lle valeron o Premio Ourense de BD 2003 este mesmo mes. Estes días preséntase o seu novo libro de BD, "Compostela, a historia dunha lenda". Toxosoutos edítao en galego, castelán, inglés e francés, cunha tiraxe total sen precedentes na BD galega: dez mil exemplares.
A proximidade cultural e afectiva com a Galiza justificaria as referências frequentes. Mas nem era preciso essa proximidade quando todos os dias nos chegam notícias da vitalidade da bd galega. Desta vez é um álbum de Pepe Carreiro, conhecido desenhador e autor, dedicado a Santiago de Compostela e à sua história. O livro Compostela, a Historia dunha Lenda foi editado em galego, castelhano, francês e inglês e como é hábito, infelizmente, não está distribuído em Portugal. Aqui fica um excerto da apresentação do livro e a promessa de falarmos dele nos próximos meses, depois de uma estada de regresso à Galiza que já se anda a desenhar…
Compostela en catro linguas
Pepe Carreiro, experimentado debuxante, humorista gráfico e autor de banda deseñada, é un dos creadores que máis actividade ten desenvolvido nas viñetas galegas dos últimos tempos. Dous álbumes en pouco máis dun ano e unha publicación infantil para "A Nosa Terra" representan os méritos máis recentes que lle valeron o Premio Ourense de BD 2003 este mesmo mes. Estes días preséntase o seu novo libro de BD, "Compostela, a historia dunha lenda". Toxosoutos edítao en galego, castelán, inglés e francés, cunha tiraxe total sen precedentes na BD galega: dez mil exemplares.
20.11.03
O ILUSTRADOR QUE VEIO DO FRIO
Boris Kulikov trabalha como ilustrador há cerca de 9 anos. Nasceu na Rússia e estudou em S. Petersburgo, no Instituto de Teatro, Musica e Cinema, mas mudou-se para Nova Iorque, onde vive actualmente.
Publica em diversas revistas e jornais como é o caso de The Wall Street Journal , The New York Times, The Chicago Tribune , Inquirer Magazine eThe Boston Globe .
Aqui ficam algumas das suas ilustrações:
Boris Kulikov trabalha como ilustrador há cerca de 9 anos. Nasceu na Rússia e estudou em S. Petersburgo, no Instituto de Teatro, Musica e Cinema, mas mudou-se para Nova Iorque, onde vive actualmente.
Publica em diversas revistas e jornais como é o caso de The Wall Street Journal , The New York Times, The Chicago Tribune , Inquirer Magazine eThe Boston Globe .
Aqui ficam algumas das suas ilustrações:
19.11.03
18.11.03
PARABÉNS MICKEY MOUSE !!!
A mais famosa criação de Walt Disney comemora hoje 75 anos. Mickey Mouse, mais conhecido por cá como Rato Mickey, fez a sua primeira aparição 'com voz' a 18 de Novembro de 1928, no filme de animação Steamboat Willie. Ao contrário do que se possa pensar, esta não foi a sua primeira exibição pública. O Rato Mickey já tinha aparecido no ano anterior em duas curtas-metragens que passaram quase despercebidas, talvez por não terem ainda som.
Seja no cinema ou na banda desenhada, Mickey Mouse é, sem dúvida, a maior celebridade de Walt Disney, que tem fascinado e encantado gerações até aos nossos dias, 75 anos depois de tudo começar.
A mais famosa criação de Walt Disney comemora hoje 75 anos. Mickey Mouse, mais conhecido por cá como Rato Mickey, fez a sua primeira aparição 'com voz' a 18 de Novembro de 1928, no filme de animação Steamboat Willie. Ao contrário do que se possa pensar, esta não foi a sua primeira exibição pública. O Rato Mickey já tinha aparecido no ano anterior em duas curtas-metragens que passaram quase despercebidas, talvez por não terem ainda som.
Seja no cinema ou na banda desenhada, Mickey Mouse é, sem dúvida, a maior celebridade de Walt Disney, que tem fascinado e encantado gerações até aos nossos dias, 75 anos depois de tudo começar.
17.11.03
LIVROS NA BAIXA
Ontem passei pela Fnac, curiosa com as notícias de um aumento da área dedicada à banda desenhada. O aumento não é assim tão grande, mas de facto cresceu um bocadinho a área de expositores. Por lá estavam as reedições das antigas Aventuras de Filipe Seems e o novo volume, A Tribo dos Sonhos Cruzados, de António Jorge Gonçalves e Nuno Artur Silva. Aqui no Beco ainda não lemos, mas o João Miguel Tavares já e conta tudo aqui.
Entretanto, na zona dos livros importados, encontrámos os quatro volumes de Persépolis, de Marjane Satrapi (cujo primeiro já teve direito a recensão crítica aqui no blog), na edição francesa. Em Portugal, graças ao trabalho da Polvo, veremos o segundo volume já em 2004.
Mais duas observações livrescas no que à Fnac diz respeito: os livrinhos da editora L’Association multiplicam-se, o que é muito bom; a secção teoria/crítica continua um caos, com poucos livros e muito mal organizada, o que é muito mau.
Ontem passei pela Fnac, curiosa com as notícias de um aumento da área dedicada à banda desenhada. O aumento não é assim tão grande, mas de facto cresceu um bocadinho a área de expositores. Por lá estavam as reedições das antigas Aventuras de Filipe Seems e o novo volume, A Tribo dos Sonhos Cruzados, de António Jorge Gonçalves e Nuno Artur Silva. Aqui no Beco ainda não lemos, mas o João Miguel Tavares já e conta tudo aqui.
Entretanto, na zona dos livros importados, encontrámos os quatro volumes de Persépolis, de Marjane Satrapi (cujo primeiro já teve direito a recensão crítica aqui no blog), na edição francesa. Em Portugal, graças ao trabalho da Polvo, veremos o segundo volume já em 2004.
Mais duas observações livrescas no que à Fnac diz respeito: os livrinhos da editora L’Association multiplicam-se, o que é muito bom; a secção teoria/crítica continua um caos, com poucos livros e muito mal organizada, o que é muito mau.
16.11.03
UMA PRENDA PARA MORDILLO
Mordillo receberá, no próximo mês de Dezembro, uma prenda invulgar em jeito de homenagem pelo seu trabalho: cartoonistas do mundo inteiro juntam-se e preparam trabalhos que serão reunidos num mesmo álbum, para ser oferecido ao autor durante uma homenagem que decorrerá no Museo De La Caricatura Severo Vaccaro (Argentina). Mais informações sobre a homenagem a Mordillo e os autores que nela participam podem ser lidas aqui.
Mordillo receberá, no próximo mês de Dezembro, uma prenda invulgar em jeito de homenagem pelo seu trabalho: cartoonistas do mundo inteiro juntam-se e preparam trabalhos que serão reunidos num mesmo álbum, para ser oferecido ao autor durante uma homenagem que decorrerá no Museo De La Caricatura Severo Vaccaro (Argentina). Mais informações sobre a homenagem a Mordillo e os autores que nela participam podem ser lidas aqui.
14.11.03
JOVENS CRIADORES 2003
"Os concursos "Jovens Criadores", uma organização conjunta do Ministério da Juventude e do Desporto e do Clube Português de Artes e Ideias, visam incentivar e promover valores emergentes das diferentes áreas artísticas.
As áreas a concurso são: Artes Plásticas, Banda Desenhada, Ciber Arte, Dança, Design de Equipamento, Design Gráfico, Fotografia, Ilustração, Joalharia, Literatura, Moda, Música e Vídeo."
Nas áreas de Banda Desenhada e Ilustração as condições de participação são as seguintes:
.Trabalhos originais e inéditos
.Tema livre
.Técnica livre
.Número máximo de trabalhos: 2 (bd) e 5(ilustração)
.Número máximo de páginas (bd): 6
.Formato máximo admitido A1
.Prazo de entrega: 12 de Janeiro de 2004
.Os concorrentes poderão apresentar-se individualmente ou em grupo.
.Idade limite de 30 anos
.Nacionalidade portuguesa ou residir em território nacional
Local de entrega de trabalhos:
Clube Português de Artes e Ideias
Largo Rafael Bordalo Pinheiro, 29, 2o
1200-369 Lisboa.
ou em qualquer delegação regional do Instituto Português da Juventude
Para mais informações:
www.artesideias.com
Tel: + 351 213230090 / 1 Fax: + 351 213230092
"Os concursos "Jovens Criadores", uma organização conjunta do Ministério da Juventude e do Desporto e do Clube Português de Artes e Ideias, visam incentivar e promover valores emergentes das diferentes áreas artísticas.
As áreas a concurso são: Artes Plásticas, Banda Desenhada, Ciber Arte, Dança, Design de Equipamento, Design Gráfico, Fotografia, Ilustração, Joalharia, Literatura, Moda, Música e Vídeo."
Nas áreas de Banda Desenhada e Ilustração as condições de participação são as seguintes:
.Trabalhos originais e inéditos
.Tema livre
.Técnica livre
.Número máximo de trabalhos: 2 (bd) e 5(ilustração)
.Número máximo de páginas (bd): 6
.Formato máximo admitido A1
.Prazo de entrega: 12 de Janeiro de 2004
.Os concorrentes poderão apresentar-se individualmente ou em grupo.
.Idade limite de 30 anos
.Nacionalidade portuguesa ou residir em território nacional
Local de entrega de trabalhos:
Clube Português de Artes e Ideias
Largo Rafael Bordalo Pinheiro, 29, 2o
1200-369 Lisboa.
ou em qualquer delegação regional do Instituto Português da Juventude
Para mais informações:
www.artesideias.com
Tel: + 351 213230090 / 1 Fax: + 351 213230092
13.11.03
CONTRA A BURLA NEGRA: NUNCA MAIS!
Um ano depois de a costa galega ter sido palco de uma das maiores tragédias ecológicas dos últimos anos, aqueles que sabem que as ‘tragédias’ têm responsáveis e que é preciso que a memória nunca se perca continuam a trabalhar. Nas praias galegas ainda se encontram voluntários que recolhem diariamente todo o ‘chapapote’ que conseguem. Funcionários enviados pelas entidades responsáveis, pelo Governo Galego ou pelo Governo do Estado Espanhol, nem vê-los!
Andrea Lopez
Enquanto os voluntários passam o dia de costas dobradas, raspando fuel dos milhões de pedras espalhadas pela costa, o senhor Fraga Iribarne continua a correr todas as patuscadas galegas e a dizer, entre uma lagosta e um copo de ribeiro, que não há poluição nenhuma.
A Plataforma Nunca Máis e a Plataforma Contra a Burla Negra continuam a trabalhar no terreno, ajudando nas limpezas e dinamizando um debate político e social que a Galiza há muito reclamava. Entre os activistas e dinamizadores, a comunidade cultural galega tem assumido papel de destaque. Para além de músicos, escritores, actores e tantos outros, os autores de banda desenhada têm realizado um trabalho exemplar, de que já tivemos oportunidade de falar. Voltamos, por isso, a indicar o link do Colectivo Chapapote, aproveitando para publicitar o álbum de bd H2Oil, cuja descrição, retirada do site, deixamos aqui:
A prancha lá de cima também pertence ao álbum. Como espero regressar a Santiago brevemente, talvez antes do Natal, prometo dizer mais qualquer coisa sobre as histórias do H2Oil no regresso.
Um ano depois de a costa galega ter sido palco de uma das maiores tragédias ecológicas dos últimos anos, aqueles que sabem que as ‘tragédias’ têm responsáveis e que é preciso que a memória nunca se perca continuam a trabalhar. Nas praias galegas ainda se encontram voluntários que recolhem diariamente todo o ‘chapapote’ que conseguem. Funcionários enviados pelas entidades responsáveis, pelo Governo Galego ou pelo Governo do Estado Espanhol, nem vê-los!
Andrea Lopez
Enquanto os voluntários passam o dia de costas dobradas, raspando fuel dos milhões de pedras espalhadas pela costa, o senhor Fraga Iribarne continua a correr todas as patuscadas galegas e a dizer, entre uma lagosta e um copo de ribeiro, que não há poluição nenhuma.
A Plataforma Nunca Máis e a Plataforma Contra a Burla Negra continuam a trabalhar no terreno, ajudando nas limpezas e dinamizando um debate político e social que a Galiza há muito reclamava. Entre os activistas e dinamizadores, a comunidade cultural galega tem assumido papel de destaque. Para além de músicos, escritores, actores e tantos outros, os autores de banda desenhada têm realizado um trabalho exemplar, de que já tivemos oportunidade de falar. Voltamos, por isso, a indicar o link do Colectivo Chapapote, aproveitando para publicitar o álbum de bd H2Oil, cuja descrição, retirada do site, deixamos aqui:
A prancha lá de cima também pertence ao álbum. Como espero regressar a Santiago brevemente, talvez antes do Natal, prometo dizer mais qualquer coisa sobre as histórias do H2Oil no regresso.
ISABELLE ARSENAULT
Formou-se em Design Gráfico e dedica-se à Ilustração desde 2000. Com a ilustração, a autora consegue conciliar as suas duas paixões: as artes visuais e a comunicação.
Tem trabalhos publicados em algumas revistas e jornais e já ganhou diversos prémios, entre os quais destacamos Communication Arts illustration annual 2002, Lux Québec illustration (corporative & cultural awards) 2002 e Lux Québec illustration (student award) 2001.
Aqui fica um pequeno exemplo do seu trabalho.
Formou-se em Design Gráfico e dedica-se à Ilustração desde 2000. Com a ilustração, a autora consegue conciliar as suas duas paixões: as artes visuais e a comunicação.
Tem trabalhos publicados em algumas revistas e jornais e já ganhou diversos prémios, entre os quais destacamos Communication Arts illustration annual 2002, Lux Québec illustration (corporative & cultural awards) 2002 e Lux Québec illustration (student award) 2001.
Aqui fica um pequeno exemplo do seu trabalho.
11.11.03
CINANIMA 2003
Começou ontem e irá decorrer até dia 16 de Novembro (próximo domingo) o 27º Festival Internacional de Cinema de Animação de Espinho.
"...a organização tem para oferecer aos amantes desta arte maior várias sessões competitivas Panoramas, Retrospectivas, entre elas uma dedicada a Joanna Quinn (Reino Unido) Premiados CINANIMA 2002; país nórdico; uma Mostra "Masters of Russian Animation".
Em exposição, sendo em premiere, teremos a parte "palpável" da série vencedora de vários prémios internacionais "As coisas lá de casa", realizada pelo internacional José Miguel Ribeiro. A par da passagem do seu making-off e de alguns episódios. Para fazer as delícias de miúdos e graúdos. Vários cartazes, que abordam a temática da água vão estar expostos, uma vez que se comemora o seu ano Internacional.
Um dos pontos altos deste evento será, com toda a certeza , a conferência/colóquio com o seguinte "mote" : a evolução da aceitação pelo público e pela crítica ao cinema de animação nas últimas décadas em Portugal. O orador será José de Matos-Cruz, um dos maiores historiadores de cinema do nosso país, autor de inúmeros livros sobre a sétima arte, professor de cinema, entre muitas outras funções. Será também feita a presentação de um novo livro da sua autoria."
A edição deste ano do CINANIMA conta ainda com um Ciclo Longas-Metragens, com 4 grandes filmes, entre os quais Corto Maltese, la Court Secrète des Arcanes, realizado por Pascal Morelli, França/Luxemburgo.
Para saberem mais sobre o Festival, os júris, as actividades, a competição, a programação e os prémios da edição de 2002 basta clicar aqui.
Começou ontem e irá decorrer até dia 16 de Novembro (próximo domingo) o 27º Festival Internacional de Cinema de Animação de Espinho.
"...a organização tem para oferecer aos amantes desta arte maior várias sessões competitivas Panoramas, Retrospectivas, entre elas uma dedicada a Joanna Quinn (Reino Unido) Premiados CINANIMA 2002; país nórdico; uma Mostra "Masters of Russian Animation".
Em exposição, sendo em premiere, teremos a parte "palpável" da série vencedora de vários prémios internacionais "As coisas lá de casa", realizada pelo internacional José Miguel Ribeiro. A par da passagem do seu making-off e de alguns episódios. Para fazer as delícias de miúdos e graúdos. Vários cartazes, que abordam a temática da água vão estar expostos, uma vez que se comemora o seu ano Internacional.
Um dos pontos altos deste evento será, com toda a certeza , a conferência/colóquio com o seguinte "mote" : a evolução da aceitação pelo público e pela crítica ao cinema de animação nas últimas décadas em Portugal. O orador será José de Matos-Cruz, um dos maiores historiadores de cinema do nosso país, autor de inúmeros livros sobre a sétima arte, professor de cinema, entre muitas outras funções. Será também feita a presentação de um novo livro da sua autoria."
A edição deste ano do CINANIMA conta ainda com um Ciclo Longas-Metragens, com 4 grandes filmes, entre os quais Corto Maltese, la Court Secrète des Arcanes, realizado por Pascal Morelli, França/Luxemburgo.
Para saberem mais sobre o Festival, os júris, as actividades, a competição, a programação e os prémios da edição de 2002 basta clicar aqui.
PRÉMIO (MAIS UMA) BOA OPORTUNIDADE PARA ESTAR CALADO
Não é nosso costume fazer comentários a personalidades políticas aqui no Beco, mas desta vez é irresistível. No blog Umbigo encontrámos esta pérola de Alberto João Jardim a propósito da bd contemporânea:
«Lia muito, era o Cavaleiro Andante, por exemplo, que tinha histórias muito pedagógicas, não era a bodega que se vê hoje na banda desenhada»
Ficou por esclarecer que bd anda o animado presidente do Governo Regional da Madeira a ler nas horas vagas. Dão-se alvíssaras…
Não é nosso costume fazer comentários a personalidades políticas aqui no Beco, mas desta vez é irresistível. No blog Umbigo encontrámos esta pérola de Alberto João Jardim a propósito da bd contemporânea:
«Lia muito, era o Cavaleiro Andante, por exemplo, que tinha histórias muito pedagógicas, não era a bodega que se vê hoje na banda desenhada»
Ficou por esclarecer que bd anda o animado presidente do Governo Regional da Madeira a ler nas horas vagas. Dão-se alvíssaras…
10.11.03
DIA AGITADO
Tinha várias coisas para 'publicar' hoje aqui no Beco, mas o dia não foi fácil. Ficam para amanhã...
Hoje deixo apenas a informação de mais um curso do CITEN:
Estão abertas as Inscrições |de 1 de Novembro a 19 de Dezembro| para o
Curso de Escrita para Ilustração, Banda Desenhada e Cinema de Animação do
Centro de Imagem e Técnicas Narrativas
Para mais informações, contacte-nos via e-mail, telefone ou fax:
TEL: 21 782 35 05
FAX: 21 782 30 18
E-mail: citen@gulbenkian.pt
Quem puder e estiver interessado, não perca. Parece que os cursos têm valido muito a pena.
Tinha várias coisas para 'publicar' hoje aqui no Beco, mas o dia não foi fácil. Ficam para amanhã...
Hoje deixo apenas a informação de mais um curso do CITEN:
Estão abertas as Inscrições |de 1 de Novembro a 19 de Dezembro| para o
Curso de Escrita para Ilustração, Banda Desenhada e Cinema de Animação do
Centro de Imagem e Técnicas Narrativas
Para mais informações, contacte-nos via e-mail, telefone ou fax:
TEL: 21 782 35 05
FAX: 21 782 30 18
E-mail:
Quem puder e estiver interessado, não perca. Parece que os cursos têm valido muito a pena.
8.11.03
ESPAÇO CRÍTICO – PERSÉPOLIS, DE MARJANE SATRAPI
As Edições Polvo lançaram recentemente o primeiro de quatro tomos da série Persépolis, de Marjane Satrapi, a primeira autora de bd em terras iranianas.
Nascida em 1969, descendente do último imperador da dinastia Qadjar e do antigo primeiro-ministro da Pérsia/Irão, Marjane Satrapi viveu no Irão até aos 14 anos, altura em que os pais decidiram enviá-la para a Europa, poupando-a às novas leis e ao autoritarismo da facção fundamentalista que ganhara o poder após a revolução.
Persépolis é, assumidamente, um livro autobiográfico. A narrativa debruça-se sobre o período recente da História do Irão, que abarca a revolta contra o Xá, a sua deposição e a posterior revolução islâmica, sendo o ponto de vista do narrador o primeiro elemento a destacar-se nesta obra. É que uma das particularidades que faz de Persépolis um livro muito especial é o facto de a história que nele se conta ser narrada por Marjane, uma menina de dez anos que atravessa todas as agitações e perigos inerentes a um momento conturbado, mantendo a visão inevitavelmente parcial e fantasiosa de quem ainda não conhece muitos dos motivos que fazem girar a eterna engrenagem da História.
O primeiro volume de Persépolis acompanha as descobertas de Marjane no que diz respeito à vida, à sociedade e ao ‘mundo dos adultos’, ao mesmo tempo que relata os acontecimentos políticos que vão fazendo do Irão um país em constante turbulência, até à revolução. E só uma criança de dez anos, disposta a conhecer as particularidades do mundo mas ainda presa ao imaginário da sua infância, seria capaz de apresentar uma visão dos acontecimentos que se descrevem em Persépolis com a beleza ingénua e vincadamente fantasista com que a pequena Marjane nos vai contando a sua história. Esta ingenuidade é particularmente visível, mesmo comovente, quando Marjane ouve falar das torturas horríveis a que um amigo dos seus pais (como tantos outros) foi sujeito na prisão e a sua primeira reacção, sem poder perceber o alcance do que ouviu, é de ‘pena’, por não ter nenhum herói, nenhum torturado na família.
O traço de Marjane Satrapi, apenas negro sobre branco, é simples e sem marcas de elaboração no que ao pormenor diz respeito, o que não é, de modo algum, negativo. Pelo contrário, a simplicidade do traço garante ao conjunto gráfico-literário a total fusão entre as características da narradora e a história que se conta em palavras e imagens. E o resultado é um livro extraordinário, onde a força da narrativa e o traço singelo se fundem na construção de uma série de bd que promete tornar-se referência imprescindível.
Parece que o próximo volume sai no primeiro trimestre de 2004. Estejam, por isso, atentos.
Prancha da edição em castelhano.
As Edições Polvo lançaram recentemente o primeiro de quatro tomos da série Persépolis, de Marjane Satrapi, a primeira autora de bd em terras iranianas.
Nascida em 1969, descendente do último imperador da dinastia Qadjar e do antigo primeiro-ministro da Pérsia/Irão, Marjane Satrapi viveu no Irão até aos 14 anos, altura em que os pais decidiram enviá-la para a Europa, poupando-a às novas leis e ao autoritarismo da facção fundamentalista que ganhara o poder após a revolução.
Persépolis é, assumidamente, um livro autobiográfico. A narrativa debruça-se sobre o período recente da História do Irão, que abarca a revolta contra o Xá, a sua deposição e a posterior revolução islâmica, sendo o ponto de vista do narrador o primeiro elemento a destacar-se nesta obra. É que uma das particularidades que faz de Persépolis um livro muito especial é o facto de a história que nele se conta ser narrada por Marjane, uma menina de dez anos que atravessa todas as agitações e perigos inerentes a um momento conturbado, mantendo a visão inevitavelmente parcial e fantasiosa de quem ainda não conhece muitos dos motivos que fazem girar a eterna engrenagem da História.
O primeiro volume de Persépolis acompanha as descobertas de Marjane no que diz respeito à vida, à sociedade e ao ‘mundo dos adultos’, ao mesmo tempo que relata os acontecimentos políticos que vão fazendo do Irão um país em constante turbulência, até à revolução. E só uma criança de dez anos, disposta a conhecer as particularidades do mundo mas ainda presa ao imaginário da sua infância, seria capaz de apresentar uma visão dos acontecimentos que se descrevem em Persépolis com a beleza ingénua e vincadamente fantasista com que a pequena Marjane nos vai contando a sua história. Esta ingenuidade é particularmente visível, mesmo comovente, quando Marjane ouve falar das torturas horríveis a que um amigo dos seus pais (como tantos outros) foi sujeito na prisão e a sua primeira reacção, sem poder perceber o alcance do que ouviu, é de ‘pena’, por não ter nenhum herói, nenhum torturado na família.
O traço de Marjane Satrapi, apenas negro sobre branco, é simples e sem marcas de elaboração no que ao pormenor diz respeito, o que não é, de modo algum, negativo. Pelo contrário, a simplicidade do traço garante ao conjunto gráfico-literário a total fusão entre as características da narradora e a história que se conta em palavras e imagens. E o resultado é um livro extraordinário, onde a força da narrativa e o traço singelo se fundem na construção de uma série de bd que promete tornar-se referência imprescindível.
Parece que o próximo volume sai no primeiro trimestre de 2004. Estejam, por isso, atentos.
Prancha da edição em castelhano.
7.11.03
TÓQUIO – HONG-KONG – XANGAI - SINGAPURA
Dia 8 de Novembro (amanhã), às 17 horas, inaugura a exposição de artes plásticas de Pedro Zamith (autor com trabalho assinalável nas áreas da bd e da ilustração) na Galeria Monumental. O catálogo da exposição é obra da Associação Chili com Carne.
A não perder no Campo Mártires da Pátria, nº101, Lisboa
Para mais informações: Tel.-213533848 email: monumental@clix.pt
Dia 8 de Novembro (amanhã), às 17 horas, inaugura a exposição de artes plásticas de Pedro Zamith (autor com trabalho assinalável nas áreas da bd e da ilustração) na Galeria Monumental. O catálogo da exposição é obra da Associação Chili com Carne.
A não perder no Campo Mártires da Pátria, nº101, Lisboa
Para mais informações: Tel.-213533848 email: monumental@clix.pt
O TINTIM DA SEMANA
A aventura semanal de Tintim vendida com o Público é, hoje, O Tesouro de Rackham, o Terrível, publicado no “Le Soir” entre 19 de Fevereiro e 23 de Setembro de 1943 e continuação das aventuras iniciadas em O Segredo do Licorne.
O texto semanal do Público, que deveria estar actualizado aqui, ainda não está... Pode ser que entretanto apareça.
Sobre as situações criadas a partir do duplo sentido da fonética de Tintim, leia-se o divertido comentário do Ponto (dia 5 de Novembro).
A aventura semanal de Tintim vendida com o Público é, hoje, O Tesouro de Rackham, o Terrível, publicado no “Le Soir” entre 19 de Fevereiro e 23 de Setembro de 1943 e continuação das aventuras iniciadas em O Segredo do Licorne.
O texto semanal do Público, que deveria estar actualizado aqui, ainda não está... Pode ser que entretanto apareça.
Sobre as situações criadas a partir do duplo sentido da fonética de Tintim, leia-se o divertido comentário do Ponto (dia 5 de Novembro).
ESCRITA EM DIA
O mail.pt decidiu fazer algumas actualizações (espero que agora deixe de ser necessário escrever 2500 vezes a password até a caixa do correio abrir!) e nós estivemos incontactáveis durante dois dias. Pedimos, por isso, desculpa a quem nos escreveu e ficou sem resposta.
Agradecemos, então, ao Anjo Élico, pela sugestão deste fantástico site de Peter Kuper e da sua releitura de A Metamorfose, de Kafka.
Agradecemos também as indicações do Luís Graça sobre Palestina, de Joe Sacco. Já agora, Luís, não há que agradecer. O Central Comics é mesmo um site imprescindível para quem gosta de bd!
O mail.pt decidiu fazer algumas actualizações (espero que agora deixe de ser necessário escrever 2500 vezes a password até a caixa do correio abrir!) e nós estivemos incontactáveis durante dois dias. Pedimos, por isso, desculpa a quem nos escreveu e ficou sem resposta.
Agradecemos, então, ao Anjo Élico, pela sugestão deste fantástico site de Peter Kuper e da sua releitura de A Metamorfose, de Kafka.
Agradecemos também as indicações do Luís Graça sobre Palestina, de Joe Sacco. Já agora, Luís, não há que agradecer. O Central Comics é mesmo um site imprescindível para quem gosta de bd!
6.11.03
NÃO HÁ ANÕES, ISSO SÃO HISTÓRIAS QUE VÊM NOS LIVROS
Podem ver a partir de amanhã a exposição Das Histórias Nascem Histórias - um projecto de Fernanda Fragateiro a partir do universo literário de Sophia de Mello Breyner Andresen (que faz hoje 84 anos).
Trata-se de uma iniciativa do Instituto Português do Livro e das Bibliotecas em colaboração com o Centro Cultural de Belém e pode ser visto até dia 1 de Fevereiro no Grande Hall do Centro de Exposições todos os dias 10h00 às 18h30 (visitas livres excepto às segundas-feiras e dias 24, 25 e 31 de Dezembro e dia 1 de Janeiro 2004).
Mais informações aqui.
Podem ver a partir de amanhã a exposição Das Histórias Nascem Histórias - um projecto de Fernanda Fragateiro a partir do universo literário de Sophia de Mello Breyner Andresen (que faz hoje 84 anos).
Trata-se de uma iniciativa do Instituto Português do Livro e das Bibliotecas em colaboração com o Centro Cultural de Belém e pode ser visto até dia 1 de Fevereiro no Grande Hall do Centro de Exposições todos os dias 10h00 às 18h30 (visitas livres excepto às segundas-feiras e dias 24, 25 e 31 de Dezembro e dia 1 de Janeiro 2004).
Mais informações aqui.
5.11.03
E O PALESTINA?
Já não sei onde li, mas sei que li, que a obra Palestina, de Joe Sacco iria ser publicada pela Devir no último fim de semana do FIBDA. O dito fim de semana já lá vai, e eu ainda não vi o livro. Alguém tem notícias sobre o assunto?
Entretanto, podem ler aqui um artigo de 26 de Outubro sobre Joe Sacco e Palestina.
Já não sei onde li, mas sei que li, que a obra Palestina, de Joe Sacco iria ser publicada pela Devir no último fim de semana do FIBDA. O dito fim de semana já lá vai, e eu ainda não vi o livro. Alguém tem notícias sobre o assunto?
Entretanto, podem ler aqui um artigo de 26 de Outubro sobre Joe Sacco e Palestina.
4.11.03
CURSOS DO CITEN
Chegou-nos a seguinte informação do Centro de Imagem e Técnicas Narrativas:
Estão abertas as Inscrições |de 15 de Outubro a 10 de Novembro| para o Workshop de Banda Desenhada do Centro de Imagem e Técnicas Narrativas.
Estão abertas as Inscrições |de 15 de Outubro a 15 de Novembro| para o Curso de Cinema de Animação para Professores do Centro de Imagem e Técnicas Narrativas.
Para mais informações, contacte-nos via e-mail, telefone ou fax:
TEL: 21 782 35 05
FAX: 21 782 30 18
E-mail: citen@gulbenkian.pt
Chegou-nos a seguinte informação do Centro de Imagem e Técnicas Narrativas:
Estão abertas as Inscrições |de 15 de Outubro a 10 de Novembro| para o Workshop de Banda Desenhada do Centro de Imagem e Técnicas Narrativas.
Estão abertas as Inscrições |de 15 de Outubro a 15 de Novembro| para o Curso de Cinema de Animação para Professores do Centro de Imagem e Técnicas Narrativas.
Para mais informações, contacte-nos via e-mail, telefone ou fax:
TEL: 21 782 35 05
FAX: 21 782 30 18
E-mail: citen@gulbenkian.pt
3.11.03
ILUSTRARTE
A Bienal Internacional de Ilustração para a Infância 2003 abriu ao público no passado dia 1 de Novembro. Como já foi referido aqui no Beco, a grande vencedora do concurso Ilustrarte foi a ilustradora francesa Frédérique Bertrand.
Frédérique Bertrand
Dos cerca de 50 artistas seleccionados para a exposição, poderemos apreciar os trabalhos dos seguintes ilustradores portugueses: Gémeo Luís, Teresa Lima, André Letria, João Vaz de Carvalho, Alain Corbel e José Manuel Saraiva (menção honrosa com as ilustrações do livro O Meu Urso, da editora Lobobom).
José Manuel Saraiva
A exposição estará patente até dia 30 de Novembro de 2003 no Fórum Augusto Cabrita, no Barreiro.
A Bienal Internacional de Ilustração para a Infância 2003 abriu ao público no passado dia 1 de Novembro. Como já foi referido aqui no Beco, a grande vencedora do concurso Ilustrarte foi a ilustradora francesa Frédérique Bertrand.
Frédérique Bertrand
Dos cerca de 50 artistas seleccionados para a exposição, poderemos apreciar os trabalhos dos seguintes ilustradores portugueses: Gémeo Luís, Teresa Lima, André Letria, João Vaz de Carvalho, Alain Corbel e José Manuel Saraiva (menção honrosa com as ilustrações do livro O Meu Urso, da editora Lobobom).
José Manuel Saraiva
A exposição estará patente até dia 30 de Novembro de 2003 no Fórum Augusto Cabrita, no Barreiro.
2.11.03
E CHEGOU AO FIM… PARA O ANO LÁ ESTAREMOS OUTRA VEZ
No último dia do FIBDA houve tempo para rever exposições, participar no debate com Michel Plessix, passar pelos autógrafos e dar uma última vista de olhos às novidades editoriais. Mas vamos por partes.
No segundo andar da Escola Intercultural, a exposição dedicada ao tema deste ano (‘A Mulher na BD’) ocupava algumas salas que valeu a pena voltar a visitar. Dividida em vários núcleos, a exposição permitiu, acima de tudo, um olhar sobre a presença da Mulher na bd ao longo da história (as pranchas dos anos 30 fascinaram!). Destaque para os trabalhos de autores como Miguelanxo Prado (uma das ausências do Festival), Hugo Pratt, Cosey e Crumb, ou as figuras femininas erotizadas por Manara (a outra ausência notada), Guido Crepax e Alex Varenne, que assumiram o papel de representar a visão masculina, acabando por resultar em várias visões, porque a genialidade de todos estes autores é suficientemente marcada para não podermos falar de uma só visão, uniforme.
Destaque ainda maior para a sala onde se juntaram mais de duas dezenas de autoras de bd, de Jill Thompson a Roberta Gregory, passando por Melinda Gebbie, Kate Charlesworth, Alice Geirinhas, Lynn Johnson, Magda Seron, Marina Palácio, Chantal Montelier, Camille Garcia ou Isabel Lobinho, apenas para referir algumas. Nesta sala pudemos voltar a ver pranchas de obras já lidas, mas também ficámos a conhecer alguns trabalhos inéditos e outros que nunca tivemos oportunidade de ler.
Roberta Gregory
Vera Tavares
Melinda Gebbie
Magda Seron
Entre uma exposição e um debate, a pausa para o café levou-nos a encontrar o Luís Graça, do muito recomendável Central Comics, que nos anunciou novos textos do seu ‘diário’ do FIBDA. Não sei se já estão on-line, mas espreitem aqui para descobrir.
O debate com Michel Plessix deu-nos a conhecer um autor profundamente envolvido com as personagens que (re)criou e capaz de fazer do pormenor uma espécie de filosofia estética. Plessix contou como foi a sua descoberta de O Vento nos Salgueiros, romance de Kenneth Grahame, e como surgiu a vontade de colocar no papel a sua própria visão das personagens. Daí a convencer o editor, ansioso por novas propostas na área da bd infantil (que não estava a ter o mesmo desenvolvimento que a restante no panorama da bd franco-belga), foi um passo curto e muito certeiro.
O autor bretão falou ainda do fascínio que tem pela diversidade e pelos pormenores (facto bem visível no seu trabalho gráfico), do seu método de trabalho, que implica o recurso a fotocópias do que desenhou (e para os puristas, Plessix deixou uma frase certeira: “Na bd, o que interessa é o resultado final. É essa a grande diferença em relação à pintura e por isso os originais não são para ser vistos.”) e da influência do cinema na sua concepção de planos. Para o futuro, planeia outros projectos envolvendo as personagens de “O Vento nos Salgueiros”…
No capítulo dos autógrafos, reinou a animação habitual. Aqui no Beco conseguimos a paciência necessária para esperar por um desenho de Michel Plessix. E valeu a pena, claro. Mas o tempo não deu para mais e os livros que queríamos ver “personalizados” já o tinham sido nos outros dias, por isso escapámos depressa do simpático caos (mas caos, ainda assim) da sala de autógrafos e aproveitámos para fazer uma última ronda pelos stands das editoras. Na Polvo, a novidade do dia era a versão portuguesa de A las mujeres no les gusta follar (não me lembro se o título português é tão explícito, ou se tem estrelinhas no lugar do verbo-tabu, mas o livro é recomendável de qualquer forma.), de Alvaréz Rabo (assinou-nos livros ontem e podemos garantir que a ousadia do seu trabalho é directamente proporcional à simpatia e à disponibilidade para conversar). Nos outros stands não vimos novidades em relação aos últimos dias e, com o stand da Devir mais sossegado do que o habitual, acabámos por dedicar alguns minutos a ler algumas histórias do terceiro volume de A Pior Banda do Mundo: As Ruínas de Babel, de José Carlos Fernandes. Valeu a pena, claro.
Nos próximos dias, e agora que o FIBDA acabou, dedicaremos bastante espaço a comentar alguns dos livros recentemente lançados. E sobre o balanço do último dia, ficamos por aqui. Para o ano há mais!
No último dia do FIBDA houve tempo para rever exposições, participar no debate com Michel Plessix, passar pelos autógrafos e dar uma última vista de olhos às novidades editoriais. Mas vamos por partes.
No segundo andar da Escola Intercultural, a exposição dedicada ao tema deste ano (‘A Mulher na BD’) ocupava algumas salas que valeu a pena voltar a visitar. Dividida em vários núcleos, a exposição permitiu, acima de tudo, um olhar sobre a presença da Mulher na bd ao longo da história (as pranchas dos anos 30 fascinaram!). Destaque para os trabalhos de autores como Miguelanxo Prado (uma das ausências do Festival), Hugo Pratt, Cosey e Crumb, ou as figuras femininas erotizadas por Manara (a outra ausência notada), Guido Crepax e Alex Varenne, que assumiram o papel de representar a visão masculina, acabando por resultar em várias visões, porque a genialidade de todos estes autores é suficientemente marcada para não podermos falar de uma só visão, uniforme.
Destaque ainda maior para a sala onde se juntaram mais de duas dezenas de autoras de bd, de Jill Thompson a Roberta Gregory, passando por Melinda Gebbie, Kate Charlesworth, Alice Geirinhas, Lynn Johnson, Magda Seron, Marina Palácio, Chantal Montelier, Camille Garcia ou Isabel Lobinho, apenas para referir algumas. Nesta sala pudemos voltar a ver pranchas de obras já lidas, mas também ficámos a conhecer alguns trabalhos inéditos e outros que nunca tivemos oportunidade de ler.
Roberta Gregory
Vera Tavares
Melinda Gebbie
Magda Seron
Entre uma exposição e um debate, a pausa para o café levou-nos a encontrar o Luís Graça, do muito recomendável Central Comics, que nos anunciou novos textos do seu ‘diário’ do FIBDA. Não sei se já estão on-line, mas espreitem aqui para descobrir.
O debate com Michel Plessix deu-nos a conhecer um autor profundamente envolvido com as personagens que (re)criou e capaz de fazer do pormenor uma espécie de filosofia estética. Plessix contou como foi a sua descoberta de O Vento nos Salgueiros, romance de Kenneth Grahame, e como surgiu a vontade de colocar no papel a sua própria visão das personagens. Daí a convencer o editor, ansioso por novas propostas na área da bd infantil (que não estava a ter o mesmo desenvolvimento que a restante no panorama da bd franco-belga), foi um passo curto e muito certeiro.
O autor bretão falou ainda do fascínio que tem pela diversidade e pelos pormenores (facto bem visível no seu trabalho gráfico), do seu método de trabalho, que implica o recurso a fotocópias do que desenhou (e para os puristas, Plessix deixou uma frase certeira: “Na bd, o que interessa é o resultado final. É essa a grande diferença em relação à pintura e por isso os originais não são para ser vistos.”) e da influência do cinema na sua concepção de planos. Para o futuro, planeia outros projectos envolvendo as personagens de “O Vento nos Salgueiros”…
No capítulo dos autógrafos, reinou a animação habitual. Aqui no Beco conseguimos a paciência necessária para esperar por um desenho de Michel Plessix. E valeu a pena, claro. Mas o tempo não deu para mais e os livros que queríamos ver “personalizados” já o tinham sido nos outros dias, por isso escapámos depressa do simpático caos (mas caos, ainda assim) da sala de autógrafos e aproveitámos para fazer uma última ronda pelos stands das editoras. Na Polvo, a novidade do dia era a versão portuguesa de A las mujeres no les gusta follar (não me lembro se o título português é tão explícito, ou se tem estrelinhas no lugar do verbo-tabu, mas o livro é recomendável de qualquer forma.), de Alvaréz Rabo (assinou-nos livros ontem e podemos garantir que a ousadia do seu trabalho é directamente proporcional à simpatia e à disponibilidade para conversar). Nos outros stands não vimos novidades em relação aos últimos dias e, com o stand da Devir mais sossegado do que o habitual, acabámos por dedicar alguns minutos a ler algumas histórias do terceiro volume de A Pior Banda do Mundo: As Ruínas de Babel, de José Carlos Fernandes. Valeu a pena, claro.
Nos próximos dias, e agora que o FIBDA acabou, dedicaremos bastante espaço a comentar alguns dos livros recentemente lançados. E sobre o balanço do último dia, ficamos por aqui. Para o ano há mais!
O ÚLTIMO DIA DO FIBDA
Chega hoje ao fim a edição anual do Festival Internacional de BD da Amadora. Nos próximos dias, será tempo de balanço aqui no Beco. Entretanto, hoje ainda há exposições para ver, debates para participar e autógrafos para pedir. Há também novos livros à venda nos stands da Escola Intercultural: A Tribo dos Sonhos Cruzados, de António Jorge Gonçalves e Nuno Artur Silva (Asa) e As Ruínas de Babel, de José Carlos Fernandes (Devir) são dois dos destaques, sendo ainda de referir que os três autores estarão hoje a assinar os respectivos livros no espaço de autógrafos do FIBDA.
E por agora não digo mais nada! Entre as 14h e as 23h, a Escola Intercultural está de portas abertas para os apreciadores de BD. E eu já estou a caminho…
Chega hoje ao fim a edição anual do Festival Internacional de BD da Amadora. Nos próximos dias, será tempo de balanço aqui no Beco. Entretanto, hoje ainda há exposições para ver, debates para participar e autógrafos para pedir. Há também novos livros à venda nos stands da Escola Intercultural: A Tribo dos Sonhos Cruzados, de António Jorge Gonçalves e Nuno Artur Silva (Asa) e As Ruínas de Babel, de José Carlos Fernandes (Devir) são dois dos destaques, sendo ainda de referir que os três autores estarão hoje a assinar os respectivos livros no espaço de autógrafos do FIBDA.
E por agora não digo mais nada! Entre as 14h e as 23h, a Escola Intercultural está de portas abertas para os apreciadores de BD. E eu já estou a caminho…
1.11.03
NOTAS SOBRE O FESTIVAL DA AMADORA – 4: OS INTERDITOS
Duas exposições têm feito a dor de cabeça dos pais no FIBDA deste ano. É que há miúdos que não aceitam facilmente a plaquinha “Interdito a menores de 18 anos”, insistindo em espreitar para lá das portas misteriosas.
Os interditos deste ano são dois: Alvarez Rabo, o desbocado humorista galego (ou será basco?) que conta, no seu curriculum, com títulos como A las mujeres no les gusta follar, e a dupla madrilenha Mónica e Bea, autoras de Las pequeñas viciosas, que começou por sair na revista El Vibora e acabou num álbum em nome próprio.
A exposição dedicada a Alvarez Rabo conta com algumas pranchas originais do álbum A las mujeres no les gusta follar. Marcado pelo humor de cariz sexual e com várias acusações de “sexismo” e “machismo” a trazerem-lhe alguma notoriedade, o livro de Alvarez Rabo cujos originais estão presentes no FIBDA é, na realidade, uma reflexão desbragada sobre o sexo entre homens e mulheres, reflexão essa que deixa, muitas vezes, o homem em maus lençóis…
Com um traço descuidado e, pelo menos aparentemente, elaborado sem qualquer preocupação de rigor (o próprio autor costuma dizer que desenha “com o rabo”!), o trabalho do autor galego revela uma atenção metódica e mordaz às ‘regras’ e às ideias feitas em torno das relações heterossexuais.
Mónica e Bea participam no FIBDA com várias pranchas numa exposição onde se destaca o trabalho Pequeñas e Viciosas, responsável pelo sucesso da dupla no meio ‘alternativo’ da bd espanhola. A pornografia marca presença no trabalho da dupla de Madrid, deixando, no entanto, algum espaço para a construção de argumentos bastante consistentes embora com a repetição do mesmo eixo narrativo.
Ambas as exposições estão no segundo andar da Escola Intercultural, em salas devidamente identificadas. Para ver até amanhã.
Duas exposições têm feito a dor de cabeça dos pais no FIBDA deste ano. É que há miúdos que não aceitam facilmente a plaquinha “Interdito a menores de 18 anos”, insistindo em espreitar para lá das portas misteriosas.
Os interditos deste ano são dois: Alvarez Rabo, o desbocado humorista galego (ou será basco?) que conta, no seu curriculum, com títulos como A las mujeres no les gusta follar, e a dupla madrilenha Mónica e Bea, autoras de Las pequeñas viciosas, que começou por sair na revista El Vibora e acabou num álbum em nome próprio.
A exposição dedicada a Alvarez Rabo conta com algumas pranchas originais do álbum A las mujeres no les gusta follar. Marcado pelo humor de cariz sexual e com várias acusações de “sexismo” e “machismo” a trazerem-lhe alguma notoriedade, o livro de Alvarez Rabo cujos originais estão presentes no FIBDA é, na realidade, uma reflexão desbragada sobre o sexo entre homens e mulheres, reflexão essa que deixa, muitas vezes, o homem em maus lençóis…
Com um traço descuidado e, pelo menos aparentemente, elaborado sem qualquer preocupação de rigor (o próprio autor costuma dizer que desenha “com o rabo”!), o trabalho do autor galego revela uma atenção metódica e mordaz às ‘regras’ e às ideias feitas em torno das relações heterossexuais.
Mónica e Bea participam no FIBDA com várias pranchas numa exposição onde se destaca o trabalho Pequeñas e Viciosas, responsável pelo sucesso da dupla no meio ‘alternativo’ da bd espanhola. A pornografia marca presença no trabalho da dupla de Madrid, deixando, no entanto, algum espaço para a construção de argumentos bastante consistentes embora com a repetição do mesmo eixo narrativo.
Ambas as exposições estão no segundo andar da Escola Intercultural, em salas devidamente identificadas. Para ver até amanhã.
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