23.10.04

FIBDA 2004 - NOTAS SOBRE A INAUGURAÇÃO
Às 21h30 em ponto a equipa do Beco chegou à estação de Metro da Amadora e, depois de algum tempo à espera para ver o que se iria passar, lá começámos a vislumbrar os primeiros heróis da bd... A Catwoman, o Super-homem, o Tintim, os irmãos Dalton, Astérix e Obélix entre outros circulavam por entre a multidão que aguardava o momento de se abrirem as portas. O Tintim gritou tanto pela Milu que quase foi mordido por um cão de carne e osso e o quarto dos Dalton era o único que tinha verdadeiramente cara de mau. Mas fora estes pequenos episódios, estava tudo muito calmo até ao momento em que um enorme fogo de artifício começou a ser lançado. E, apesar da alegria mais ou menos geral, esta foi a pior parte da noite. É que eu odeio fogo de artifício! Entro em pânico com os primeiros clarões e passo o resto do tempo à espera que alguma coisa incandescente me caia em cima ou que seja decretado o início da guerra. Mas isto não é, claro está, uma critica; apenas um desabafo sobre uma das minhas fobias.

Abertas as portas, começou o primeiro espectáculo da noite. E sobre ele não temos nada para dizer, porque não conseguimos passar dos degraus superiores do metro e não vimos, por isso, nada mais além de alguns pares de pernas e um aspirador...
Seguiu-se a entrada no espaço do FIBDA propriamente dito e aqui, sim, as coisas mudaram muito. O novo espaço é enorme, arejado e com muitas potencialidades em termos de arrumação de áreas para exposições. As saudades da Fábrica da Cultura têm, aqui, muitas hipóteses de "cura"! É certo que a multidão me impediu de ter uma ideia mais clara do conjunto do espaço, mas o que consegui perceber pareceu-me muito simpático. Enquanto os Dead Combo iam tocando, passeámos pelas várias exposições e acabámos por fugir à multidão dirigindo-nos ao espaço das editoras (foi aqui que encontrámos alguns amigos, entre eles o Tiago Gomes com o último número da Bíblia, que será motivo de texto aqui no Beco muito em breve). O balanço da visita relâmpago é muito positivo, mas queremos voltar com menos gente e menos confusão... Se correr tudo bem, ainda hoje passaremos por lá para ver as exposições com mais calma, conversar com alguns autores e saber as novidades para os próximos dias. Contamos tudo assim que voltarmos... ou talvez só amanhã, que hoje é Sábado e a noite vai estar bonita!

As fotografias que a Sílvia tirou ainda não estão disponíveis (nunca mais arranjamos uma máquina digital...), mas podem espreitar algumas imagens aqui.

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