25.10.06

FIBDA 06 - PRIMEIRO FIM DE SEMANA

No novo espaço central do FIBDA (Fórum Luís de Camões, na Brandoa) respira-se bem, ao contrário dos dois últimos anos. Duas áreas amplas, divididas de acordo com as exposições, oferecem espaço mais do que suficiente para os visitantes estarem à vontade, não sentirem claustrofobia e verem as pranchas com a atenção devida. Pontos positivos, portanto.
A localização é que não parece ser a melhor... Se é certo que descentralizar é bom, também é certo que sem carro não é fácil chegar ao Fórum. As estações de Metro mais perto (Amadora e Alfornelos) não são assim tão perto e se não fossem as boleias, dificilmente teríamos chegado ao FIBDA a pé, debaixo da chuvada torrencial que se abateu no Domingo.


(Espaço dedicado ao 'Resto do mundo', onde estão as exposições da América Latina, de África e do Leste Europeu, entre outras)

Uma nota para as exposições (que ainda não vimos na totalidade), este ano com uma grande variedade de autores, países e estilos, desde o mais mainstream ao mais 'alternativo'. Destaque para a exposição de Filipe Abranches, onde se podem ver pranchas inéditas, e para a exposição 'Olhar o Outro, o Olhar do Outro', que inclui nomes como Yvan Alagbé, Alain Corbel e Eric Lambé. É pena que a sinalização das exposições e a respectiva apresentação ainda não estivessem disponíveis ao público, transformando o espaço numa imensa sequência de pranchas que só um visitante atento separaria por núcleos (nomeadamente no espaço do 'resto do mundo'). Mas problemas de sinalização à parte, o material exposto merece mais do que uma visita.


(Exposição 'Olhar o Outro, o Olhar do Outro')

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