A tarefa do grupo é, aparentemente, salvar Londres de um ataque aéreo levado a cabo por um malfeitor que se apoderou de um mecanismo de propulsão capaz de permitir o vôo. Lançados os dados, a Liga de Cavalheiros Extraordinários começa o seu trabalho e as pranchas de Alain Moore e Kevin O’Neill desfilam vertiginosamente, conjugando o traço forte, as cores realistas e algo soturnas e um humor sórdido que Moore sempre soube cultivar na perfeição. E é sob a capa desse humor que se instalam algumas dúvidas e reflexões em torno do ‘poder’ e do modo como se manipulam as ideias de bem e de mal, transformando-as em conceitos vazios e inconsequentes.
A história é fascinante, os trabalhos de argumento e desenho funcionaram com harmonia total e estes dois volumes, agora editados pela Devir, constituem uma das mais interessantes obras da BD contemporânea. É mesmo imperdível…Agora espera-se, ainda durante este ano, a publicação da segunda série das aventuras da Liga.
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