O BALANÇO
Este era o texto que devia ter aparecido ontem, no Actual, mas que acabou por ficar de fora à conta de uma confusão técnico-editorial. Deixo-o aqui, para quem quiser ler o balanço que faço do ano editorial no que à banda desenhada e à ilustração, por um lado, e aos livros ditos infantis, por outro, diz respeito. Ficam também as minhas escolhas para os 'dez do ano'.
Num ano em que a edição de banda desenhada acentuou a sua decadência no plano comercial, os objectos mais memoráveis chegaram do círculo dito ‘independente’ e de editoras não especializadas. Associando as exposições colectivas às edições, projectos como a Imprensa Canalha, A Mula, Opuntia Books ou Chili Com Carne asseguraram a edição de autores portugueses e estrangeiros cujo trabalho, escapando aos interesses comerciais, tem reflectido sobre a linguagem da banda desenhada e produzido obras relevantes na discussão sobre as fronteiras bd/ilustração e o melhor modo de as cruzar sem muito apego à rigidez das definições. E o facto de editoras como a Tinta da China ou a Campo das Letras terem iniciado a publicação de banda desenhada faz-nos acreditar que talvez o futuro da arte em termos editoriais passe mais por chancelas que nada devem à visão reduzida (dos ‘quadradinhos’, da bonecada, etc) que tem definido o mercado português.
No capítulo dos livros ditos infantis, os bons augúrios mantiveram-se. Pouca gente ainda acredita que basta uma história com diminutivos e meia dúzia de bonecos para termos um livro e esses poucos não tardarão a perceber o logro.
Dez Livros:
VVAA, Cabeça de Ferro, Imprensa Canalha
André Lemos, Embroidered Muscles, Opuntia Books
Max Tilmann, Já Não Há Maças no Paraíso, Mmmnnnrrrg
Girogio Fratini, As Paredes Têm Ouvidos/ Sonno Elefante, Campo das Letras
Brian K. Vaughan, Niko Henrichon, Fábula de Bagdad, BD Mania
José Carlos Fernandes e Luís Henriques, A Metrópole Feérica, Tinta da China
Peter Newell, O Livro Inclinado, Orfeu Negro
Pablo Albo e Géraldine Alibeu, Um Gato na Árvore, OQO
Davide Cali e Serge Bloch, Eu Espero, Bruaá
Isabel Minhós Martins e Bernardo Carvalho, O Mundo Num Segundo, Planeta Tangerina
28.12.08
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2 comentários:
ainda bem que não saiu... olha o erro: o Max Tilmann é de 2007...
uhm... a palavra de verificação é "latenta"... cósmico!
bom ano novo
M
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