A exposição “La Historieta Gallega”, que a Fundación Feima acolhe desde finais do ano passado, ficará em Madrid por mais uns dias, mais concretamente até ao dia 7 de Fevereiro, graças à afluência de público que tem tido.
Não podendo nós ir até Madrid por estes dias, e aproveitando a simpatia e a disponibilidade de um certo aficcionado de capuchinhos vermelhos, aqui ficam as notas do nosso mais recente (e único, até à data) correspondente, em Madrid:
Iniciando a sua itinerância na Fundação de Arte Galega de Madrid (FEIMA), a exposição “La Historieta Gallega” oferece-nos a
possibilidade de olhar para o percurso e os percursores da Banda Desenhada (ou como por aqui se diz, “Historieta” ou “Comics”) na Galiza.
Se para alguns, esta corrente regionalista pode parecer um tanto ou quanto artificial, é certo que, tanto pelas temáticas abordadas, como pela inusual quantidade de autores que esta região (“comunidade autónoma”) espanhola tem produzido, pode-se falar em BD Galega.
Reimundo Patiño
A Exposição passa em revista de uma forma clara, documentada e despretensiosa, os vários períodos da criação da BD galega até aos nossos dias com nomes como Xaquín Marín, Reimundo Patiño, Das Pastoras, Álvaro de La Veja, Geno Rodríguez, Fernando García Varela, Eduardo Galán, Pinto y Chino, Miguel Robledo, Jacobo Fernández, Bernal Prieto,
Víctor Rivas, Primitivo Marcos, David Rubín, Pepe Carreiro, Kiko da Silva ou Emma Rios entre outros.
Emma Rios e David Rubín
Começando nos pioneiros anos 70, ainda com trabalhos entre a pintura e a BD;passando pela underground década fanzinística dos 80 e terminando no período da profissionalização que a intervenção da indústria trouxe durante os anos 90, esta exposição mostra-nos como o presente e o futuro do comic galego ainda está por escrever.
E a prova disso, está também no interesse que “La Historieta Gallega” tem suscitado nos diferentes leitores, obrigando a um
prolongamento da sua estadia aqui em Madrid onde ainda poderá ser visitada até ao dia 7 de Fevereiro, antes de rumar de volta a casa, a Galiza. E garanto-vos que vale a pena!
Richard Câmara
Muito obrigada, Richard! E escreve sempre que quiseres, que isto de ter um correspondente é um verdadeiro luxo...
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