
Pyongyang, de Guy Delisle
Astiberri, Bilbau, 2006 (a edição original é de 2003, L'Association)
Guy, um profissional da indústria da animação, aterra na Coreia do Norte para uma estada de alguns meses e depara-se com um quotidiano algo alucinante... Acompanhamos, a partir desse momento, as deambulações de Guy pelos poucos espaços que lhe são permitidos visitar e os seus contactos com guias e intérpretes, os raros coreanos com quem falará. Em diálogo regular com 1984, de George Orwell, a narrativa de Pyongyang mostra-nos o regime norte-coreano visto por um Ocidental cuja maior dificuldade é perceber se as pessoas acreditam realmente naquilo que dizem, e que sempre ouviram dizer, sobre as maravilhas do regime.
(Obrigada ao Nélson pelo empréstimo)

Tnt en Amérique, de Jochen Gerner
L'Ampoule, Paris, 2002
É Georges Bataille que abre este livro e o primeiro contacto resulta em alguma estranheza. Pranchas de fundo negro pontilhadas por ícones coloridos e algumas palavras não são o esperado num álbum de bd. Mas nada como quebrar as ideias feitas do esperado para flicidade geral dos neurónios... Jochen Gerner realiza aqui um interessante exercício de interpretação narrativa a partir de Tintin em Amérique, de Hergé, cuja leitura em simultâneo (se tal proeza é possível) muito se recomenda.
Neste link há mais para ler sobre o livro.
(Obrigada ao Pedro Moura pelo empréstimo)
Sem comentários:
Enviar um comentário