OS AUTORES DO FESTIVAL-3
Maurício de Sousa nasceu em 1935, em Santa Isabel, estado de São Paulo (Brasil). A sua infância foi dividida entre Mogi das Cruzes, cidade vizinha de onde nasceu e São Paulo. Durante os estudos trabalhou na rádio e, para ajudar nas despesas, desenhou cartazes e posters.
Chegou a fazer ilustrações para os jornais de Mogi, mas o seu sonho era dedicar-se inteiramente ao desenho profissional. Reuniu todos os seus trabalhos e foi para São Paulo à procura de emprego.
Não conseguiu nada na sua área e acabou por preencher uma vaga de repórter policial no jornal Folha da Manhã. Em 1959 criou uma série de tiras em quadrinhos, Bidu e Franjinha , que ofereceu aos redactores da Folha da Manhã. Felizmente as histórias foram aceites e Maurício decidiu-se pelos desenhos, deixando para trás o jornalismo.
Nos anos seguintes, criou diversas tiras de jornal, Cebolinha, Piteco, Chico Bento, Penadinho, e páginas tipo tablóide para publicação semanal, Horácio, Raposão, Astronauta, que invadiram dezenas de publicações durante uma década.
Para a distribuição desses trabalhos, Maurício criou um serviço de redistribuição que atingiu mais de 200 jornais ao fim de dez anos.
Em 1970 começou a publicar as suas primeiras revistas de quadradinhos. A primeira revista, Mónica, foi lançada com tiragem de 200 mil exemplares. Seguiu-se, dois anos depois, a revista Cebolinha e mais tarde as de Chico Bento, Cascão, Magali, Pelezinho e outras.
Abriu um estúdio de animação, a Black & White, com mais de 70 artistas e realizou 8 longas-metragens. Mas devido às dificuldades políticas e económicas vividas no país e à lei de reserva de mercado da informática, que impedia o acesso à tecnologia de ponta necessária para a animação moderna, Maurício teve de parar com os desenhos animados, continuando apenas com as histórias em quadrinhos e seu merchandising.
Mais tarde voltaram os planos de animação e outros projectos. Entre eles a criação dos parques temáticos de São Paulo e do Rio de Janeiro e um projecto educacional, com o objectivo de conseguir a alfabetização de 10 milhões de crianças.
As revistas da Turma da Mónica e de todos os restantes personagens continuam a ser lidas por miúdos e graúdos e publicadas em diversos países de todo o mundo.
Fica aqui o site da Turma da Mónica
14.10.03
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