V FESTIVAL INTERNACIONAL DE BD DE BEJA
Craig Thompson, Deniz Deprez, João Maio Pinto e Marco Mendes são os nomes até agora anunciados para o V FEstival Internacional de BD de Beja. E se só por estes já valia a pena a deslocação até ao Alentejo, os que aí vêm servirão, seguramente, para reforçar a vontade.
31.3.09
23.3.09
ILUSTRAÇÃO EDITORIAL PARA EDIÇÃO ON-LINE, COM RICHARD CÂMARA
Estão abertas as inscrições para o Workshop de Ilustração Editorial para edição on-line, a realizar no Centro de Investigação e de Estudos Arte e Multimédia (CIEAM), da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Haverá lugar a duas turmas, uma com horário mais alargado e diurna, outra com um total menor de horas, propina reduzida e em horário pós-laboral.
As entrevistas de selecção serão realizadas no dia 3 de Abril de 2009 e o workshop tem lugar de dia 6 a 10 de Abril de 2009 (ambas as turmas), perfazendo um total de 28 horas de formação (Turma Full Time) e 20 horas (Turma Pós Laboral).
Para se inscreverem os candidatos deverão enviar a ficha de pré-inscrição para o e-mail do CIEAM (cieam@fba.ul.pt). O programa do workshop está disponível para consulta, em anexo junto com a ficha de inscrição (no email enviado a pedido pelo CIEAM).
Propinas – 100€ (Full Time) / 75€ (Pós Laboral)
(Desconto de 20% para estudantes da FBAUL)
Estão abertas as inscrições para o Workshop de Ilustração Editorial para edição on-line, a realizar no Centro de Investigação e de Estudos Arte e Multimédia (CIEAM), da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Haverá lugar a duas turmas, uma com horário mais alargado e diurna, outra com um total menor de horas, propina reduzida e em horário pós-laboral.
As entrevistas de selecção serão realizadas no dia 3 de Abril de 2009 e o workshop tem lugar de dia 6 a 10 de Abril de 2009 (ambas as turmas), perfazendo um total de 28 horas de formação (Turma Full Time) e 20 horas (Turma Pós Laboral).
Para se inscreverem os candidatos deverão enviar a ficha de pré-inscrição para o e-mail do CIEAM (cieam@fba.ul.pt). O programa do workshop está disponível para consulta, em anexo junto com a ficha de inscrição (no email enviado a pedido pelo CIEAM).
Propinas – 100€ (Full Time) / 75€ (Pós Laboral)
(Desconto de 20% para estudantes da FBAUL)
RECORTES
Joann Sfar
O Principezinho Segundo a Obra de Saint-Éxupery
Editorial Presença
Haverá poucos livros tão equívocos como O Principezinho. Se por um lado conquista gerações de leitores desde a sua publicação, em 1943, permanecendo ainda hoje entre os livros mais vendidos, por outro, a sua recepção levanta algum clamor junto de leitores mais exigentes, que lhe denunciam uma certa lamechice e o apelidam de desfile de lugares-comuns associados à infância e à sua pretensa pureza, sobretudo quando decantada pela nostalgia do olhar adulto.
Ao criar uma banda desenhada a partir da obra de Saint-Éxupery, Joann Sfar enfrentou simultaneamente o risco de alguma pouca consideração relativamente à obra de origem e o das adaptações para banda desenhada (tantas vezes versões espúrias do original), e o resultado é louvável. Entendendo a ligação inequívoca que estabelece entre texto e imagem no livro de origem, que não pode ser lido sem a convocação de ambos os elementos, Sfar não cedeu à transposição linear do original e criou uma narrativa gráfica que não é simples transposição para outra linguagem, mas antes um processo de leitura, uma construção com fundações num elemento pré-existente que se desenvolve à medida que o pensamento se exerce sobre ele, concretizando uma outra obra.
Sfar não utiliza todos os episódios de O Principezinho, nem recorre aos desenhos feitos por Saint-Éxupery (como a famosa imagem do pequeno príncipe em trajes reais, aqui ausente). O Principezinho Segundo a Obra de Saint-Éxupery compõe um processo de leitura em que a linguagem da banda desenhada, com a estruturação de um desenho, de uma linha narrativa e de uma imbricada relação entre texto e imagem configura um caminho, uma aproximação possível, uma interpretação. E se isso é constatável ao longo do livro, torna-se evidente nas pranchas finais: onde Saint-Éxupery apresenta a paisagem do deserto com dois ou três traços e um parágrafo que encerra o livro, Sfar cria uma sequência de três pranchas onde regista a paisagem no seu regresso ao silêncio, depois de desaparecido o principezinho e de o piloto regressar à solidão, prolongando a sua leitura para lá dos limites formais da obra lida.
Sara Figueiredo Costa
(texto publicado no suplemento Actual, do Expresso, 14 Mar. 09)
Joann Sfar
O Principezinho Segundo a Obra de Saint-Éxupery
Editorial Presença
Haverá poucos livros tão equívocos como O Principezinho. Se por um lado conquista gerações de leitores desde a sua publicação, em 1943, permanecendo ainda hoje entre os livros mais vendidos, por outro, a sua recepção levanta algum clamor junto de leitores mais exigentes, que lhe denunciam uma certa lamechice e o apelidam de desfile de lugares-comuns associados à infância e à sua pretensa pureza, sobretudo quando decantada pela nostalgia do olhar adulto.
Ao criar uma banda desenhada a partir da obra de Saint-Éxupery, Joann Sfar enfrentou simultaneamente o risco de alguma pouca consideração relativamente à obra de origem e o das adaptações para banda desenhada (tantas vezes versões espúrias do original), e o resultado é louvável. Entendendo a ligação inequívoca que estabelece entre texto e imagem no livro de origem, que não pode ser lido sem a convocação de ambos os elementos, Sfar não cedeu à transposição linear do original e criou uma narrativa gráfica que não é simples transposição para outra linguagem, mas antes um processo de leitura, uma construção com fundações num elemento pré-existente que se desenvolve à medida que o pensamento se exerce sobre ele, concretizando uma outra obra.
Sfar não utiliza todos os episódios de O Principezinho, nem recorre aos desenhos feitos por Saint-Éxupery (como a famosa imagem do pequeno príncipe em trajes reais, aqui ausente). O Principezinho Segundo a Obra de Saint-Éxupery compõe um processo de leitura em que a linguagem da banda desenhada, com a estruturação de um desenho, de uma linha narrativa e de uma imbricada relação entre texto e imagem configura um caminho, uma aproximação possível, uma interpretação. E se isso é constatável ao longo do livro, torna-se evidente nas pranchas finais: onde Saint-Éxupery apresenta a paisagem do deserto com dois ou três traços e um parágrafo que encerra o livro, Sfar cria uma sequência de três pranchas onde regista a paisagem no seu regresso ao silêncio, depois de desaparecido o principezinho e de o piloto regressar à solidão, prolongando a sua leitura para lá dos limites formais da obra lida.
Sara Figueiredo Costa
(texto publicado no suplemento Actual, do Expresso, 14 Mar. 09)
18.3.09
PRISON STORIES
Não vão encontrá-lo em muitas livrarias, mas o pequeno 'incómodo' de o procurarem (ou, para quem vive longe dos sítios onde está à venda, de o encomendarem pelo correio) vale a pena:
Prison Stories, Igor Hofbauer
Edição da Mmmnnnrrrg
Não vão encontrá-lo em muitas livrarias, mas o pequeno 'incómodo' de o procurarem (ou, para quem vive longe dos sítios onde está à venda, de o encomendarem pelo correio) vale a pena:
Prison Stories, Igor Hofbauer
Edição da Mmmnnnrrrg
THE COMICS JOURNAL
Não sei se já chegou à Bedeteca, mas espero que sim, para poder requisitá-lo na próxima ronda.
Não sei se já chegou à Bedeteca, mas espero que sim, para poder requisitá-lo na próxima ronda.
11.3.09
LEITURAS
O espaço que a imprensa cultural reserva para a banda desenhada e territórios afins, já se sabe, é escasso. É por isso com alguma alegria que anuncio o início da minha colaboração com a revista Ler onde, na edição deste mês, assino um texto sobre Eternus 9 - Um Filho do Cosmos, de Victos Mesquita, recentemente editado pela Gradiva.
O espaço que a imprensa cultural reserva para a banda desenhada e territórios afins, já se sabe, é escasso. É por isso com alguma alegria que anuncio o início da minha colaboração com a revista Ler onde, na edição deste mês, assino um texto sobre Eternus 9 - Um Filho do Cosmos, de Victos Mesquita, recentemente editado pela Gradiva.
9.3.09
A MOSNTRA COMEÇA HOJE
A MONSTRA (Festival de Animação de Lisboa) veio mais cedo do que é habitual. Mudou de Maio para Março, mas é sempre bem vinda em qualquer altura.
Tendo como país convidado a Suiça, nesta 8ª edição da Monstra, comemoram-se os 100 anos do manifesto futurista, os 93 anos do manifesto DADAista e do Cabaret Voltaire e os 90 da Bauhaus.
Como nas suas edições anteriores, continuam as competições de filmes, as exposições, a formação(com vários workshops), os espectáculos e a Monstrinha (dedicada aos mais novos).
Tudo isto se vai dividir entre o Cinema São Jorge, o Museu do Oriente, o Museu Nacional da Etnologia, o Museu da Marioneta, o Teatro Meridional e a Escola D. Dinis.
De 9 a 15 de Março
Todas as informações em www.monstrafestival.com
A MONSTRA (Festival de Animação de Lisboa) veio mais cedo do que é habitual. Mudou de Maio para Março, mas é sempre bem vinda em qualquer altura.
Tendo como país convidado a Suiça, nesta 8ª edição da Monstra, comemoram-se os 100 anos do manifesto futurista, os 93 anos do manifesto DADAista e do Cabaret Voltaire e os 90 da Bauhaus.
Como nas suas edições anteriores, continuam as competições de filmes, as exposições, a formação(com vários workshops), os espectáculos e a Monstrinha (dedicada aos mais novos).
Tudo isto se vai dividir entre o Cinema São Jorge, o Museu do Oriente, o Museu Nacional da Etnologia, o Museu da Marioneta, o Teatro Meridional e a Escola D. Dinis.
De 9 a 15 de Março
Todas as informações em www.monstrafestival.com
3.3.09
IMPERA ET DIVIDE
A partir do núcleo que formou a exposição Divide et Impera, patente no XVIII FIBDA e comissariada por Pedro Moura, a galeria norte-americana Second Street Gallery recebe agora Impera et Divide. Aos artistas anteriormente apresentados juntam-se André Lemos e Andrei Molotiu, saindo Warren Cragehead que, com Pedro Moura, comissaria a nova exposição.
A exposição inaugura no próximo dia 6 de Março, mantendo-se até ao dia 25 de Abril. Para quem não puder dar um saltino à Virginia, fica o link do blog da exposição. Brevemente, estará disponível o livro que acompanha a exposição.
A partir do núcleo que formou a exposição Divide et Impera, patente no XVIII FIBDA e comissariada por Pedro Moura, a galeria norte-americana Second Street Gallery recebe agora Impera et Divide. Aos artistas anteriormente apresentados juntam-se André Lemos e Andrei Molotiu, saindo Warren Cragehead que, com Pedro Moura, comissaria a nova exposição.
A exposição inaugura no próximo dia 6 de Março, mantendo-se até ao dia 25 de Abril. Para quem não puder dar um saltino à Virginia, fica o link do blog da exposição. Brevemente, estará disponível o livro que acompanha a exposição.
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